Secretário Simplício Araújo, gestores da Seinc e da Omega Energia, durante visita às instalações do primeiro Parque Eólico do Maranhão

Gestores da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Energia (Seinc) acompanharam a instalação de aerogeradores (equipamento que utiliza a energia cinética do vento, convertendo-a em energia elétrica), do primeiro projeto de geração de energia eólica do Maranhão, localizado na região dos Lençóis Maranhenses, entre as cidades de Barreirinhas e Paulino Neves.
Com um investimento que pode atingir até R$ 1,5 bilhão, o parque da empresa Omega Energia, intitulado Projeto Delta 3, terá capacidade para gerar o equivalente a 13% de toda a energia do estado. Serão 221MW de energia com início da geração em julho e pleno funcionamento em setembro de 2017.
Durante reunião com representantes da empresa, o secretário da Seinc, Simplício Araújo, acompanhou todos os avanços do projeto. Além de fazer visita in loco na região onde estão concentrados os aerogeradores do parque. “Iremos monitorar e vistoriar atentamente os próximos investimentos e junto com o governador Flávio Dino lutar para destravar os leilões nacionais que podem desencadear mais R$ 5 bilhões de investimentos na região nos próximos anos”, afirmou.
O complexo eólico Delta 3 iniciará as operações ainda em 2017. O empreendimento traz benefícios em cadeia à comunidade que habita no entorno. Do fornecimento de energia aos royalties distribuídos aos moradores, a energia dos novos moinhos trará bons ventos a centenas de maranhenses, mudando a realidade da região. O Projeto Delta 3 tem 96 aerogeradores, 48 máquinas na região de Barreirinhas e 48 em Paulino Neves.

Desenvolvimento

Um fator determinante no empreendimento, e que irá trazer desenvolvimento para a região, foi a extensão da MA-315, conexão entre Paulino Neves e Barreirinhas, que de acordo com a Omega Energia, significou um grande avanço nas obras do projeto. Uma solução pensada junto ao Governo do Estado que vai beneficiar toda a região e fecha, assim, o tripé necessário para definir a implantação do Parque: a logística, o escoamento da energia e a qualidade dos ventos da região.