Para continuar com o combate ao trabalho infantil no Maranhão, o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil no Maranhão (Fepetima), reuniu-se, nesta quarta-feira (19), no Palácio dos Leões, com o secretário Antônio Nunes, a fim de solicitar o apoio do Governo do Estado para que a conclusão do Plano Estadual de Combate ao Trabalho Infantil.
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social coordena as ações estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) em 70 municípios maranhenses com maior índice desse tipo de trabalho. O gestor da Sedes, Neto Evangelista, explica algumas das ações da pasta. “Realizamos constantemente ações de capacitação, apoio técnico e monitoramento, onde temos acompanhado as metas de erradicação do trabalho infantil e o registro no cadastro único, assim como ações intersetoriais para garantir a inserção da criança e do adolescente e suas famílias nos serviços socioassistenciais e demais políticas públicas”, explicou o secretário.
De acordo com a supervisora da Proteção Especial de Média Complexidade da Sedes, Werllayne Albuquerque, o fórum solicitou, durante a reunião, uma comissão estadual para revisão e elaboração do plano. “Precisamos trabalhar para erradicar essa prática que ainda faz parte do dia-a-dia de muitas crianças em todo o país; com trabalho, coragem e esperança conseguiremos extinguir”, disse.
Campanha 2016
Este ano a campanha de combate ao trabalho infantil traz o tema ‘Não ao Trabalho Infantil na Cadeia produtiva’. No Brasil, há 3,3 milhões de crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, em situação de trabalho infantil. Desses, 2,8 milhões trabalham na informalidade nas cidades e no campo. Crianças e adolescentes trabalham em pequenas oficinas ou em suas próprias casas, com suas famílias, que contam com a mão de obra de seus filhos – com menos de 18 anos – para realizar tarefas ou produzir insumos que são incorporados aos produtos de grandes e médias cadeias produtivas.
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