Professores e alunos do Curso de Ciências Sociais da Uema organizaram o seminário

Visando levantar discussões referentes à formação da identidade brasileira, o Curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) realiza o seminário “Identidade Brasileira: uma incógnita secular?”. O evento é fruto da disciplina Formação Social Brasileira, ministrada pela professora Andrea de Sousa, do 4º período, e foi idealizado junto aos alunos da disciplina.
A aluna Juliana Ketlen explica que a temática do seminário surgiu a partir das discussões levantadas durante a disciplina. “Por trabalharmos com esse assunto na disciplina de Formação Social, o tema ‘identidade’ começou a surgir naturalmente nas discussões. Durante a disciplina, buscamos conhecer exatamente o processo de formação social e cultural do Brasil, assim como suas características regionais, se é que realmente existe uma cultura brasileira”, pontua.
Durante a manhã de ontem, a programação contou com a mesa de abertura “Discussão sobre a formação da identidade brasileira com foco nos povos: indígenas, africanos e portugueses”, que abordou a temática do negro no Brasil, a Identidade indígena, Cultura e Religiosidade afro-americana e Interpretações sobre a matriz Lusa.
Sobre a identidade indígena, o professor Maycon Melo levantou questões identitárias vinculadas aos povos indígenas e ao processo de formação social do país. Em sua palestra, foram abordados conceitos relacionados ao reconhecimento e pertencimento à etnologia brasileira.
“Uma vez que se flexibiliza a noção de território para os povos indígenas, implicitamente mexe-se com essas questões de reconhecimento e pertencimento. Essas categorias nos ajudam tanto a compreender como se constitui essa questão indígena dentro da formação social do país, quanto, até que ponto elas tem uma aplicabilidade para as questões que estão sendo levantadas hoje”, enfatizou Maycon Melo.
Durante a tarde, a mesa de discussão abordou a temática “O Fortalecimento da identidade: minorias públicas, religiosidade e afins”. A programação segue até terça-feira (2), no auditório do CCSA, na Universidade Estadual do Maranhão (Uema).