O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Robson Andrade em comunicado às Federações das industrias dos estados apresentou propostas para o Brasil voltar a crescer. Na lista de medidas apontadas estão incluídas como metas prioritárias, as reformas estruturantes necessárias para recuperar o caminho do crescimento, abrangendo temas como a modernização das leis trabalhistas, a regulação equilibrada da terceirização, o rigoroso controle das contas do governo, mudanças na Previdência Social e a criação de uma agenda a favor da retomada do desenvolvimento. Estas são a princípio, as premissas básicas para a melhoria do ambiente de negócios e com capacidade de estimular o retorno de investimentos no setor produtivo.
Para que essa iniciativa alcance êxito é necessário a participação do governo, dos empresários, dos trabalhadores e da sociedade, criando assim um elo determinante na construção de um caminho seguro, capaz de apontar saída eficaz para escapar da crise econômica, assegurou Robson Andrade. Com base neste argumento a CNI aponta a adoção de disciplina e rigor nas contas governamentais como regra fundamental para aliviar as pressões sobre a inflação e a política monetária.
Em relação ao aumento de impostos, o documento da CNI indica que a classe produtora esta submetida a uma carga tributária insuportável, desaprovando qualquer iniciativa do governo para a elevação de tributos. E deixa claro que o governo poderá aumentar a arrecadação com as carências do país em infraestrutura de transporte, representando uma grande oportunidade para ampliar a participação do setor privado na construção, modernização e na gestão de rodovias, portos, ferrovias e aeroportos, entre outras atividades empresariais. E para que esse desafio seja cumprido é preciso apenas aprimorar os marcos regulatórios e dar segurança para o cumprimento dos contratos.
Quanto a modernização das leis trabalhistas a CNI acha que deve ocorrer sob a ótica da economia moderna, com a valorização da negociação coletiva, consagrada na Constituição Federal e em resoluções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), para alcançar novo patamar nas relações do trabalho. “E, nesse ambiente, empregados e empresas assumem o protagonismo ao formularem as regras que regerão as próprias vidas, sempre, à luz das garantias constitucionais e do Direito do Trabalho”, acentuou o presidente da instituição Robson Andrade.
Consciente da importância desse documento contendo propostas para o Brasil voltar a crescer, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) Edilson Baldez, afirma que o diagnóstico elaborado neste comunicado da CNI, apresenta soluções objetivas para o enfrentamento dos problemas crônicos que o país atravessa. “Essa é a fórmula mais objetiva para solucionar os entraves da indústria e da economia nacional, pois sem uma indústria forte, geradora de empregos e benefícios à sociedade, o desenvolvimento do Brasil torna-se difícil e lento”- avalia.
Publicado em Geral na Edição Nº 15662
FIEMA reforça propostas da CNI para retomada do crescimento
Para diminuir as incertezas do momento, a CNI propõe uma agenda de desenvolvimento para resgate da credibilidade e a melhora do ambiente dos negócios
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