Cuidar é a melhor forma de preservar.
No dia 05 de junho, comemora-se o Dia do Meio Ambiente. Em nosso município, não há o que comemorar.
A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como Conferência das Nações Unidas.
A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.
Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema. Tivemos a ECO 92 no Rio e depois a Rio mais 20 em 2012. Estivemos lá presente, discutindo, debatendo e apresentando soluções ecologicamente corretas.
A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.
Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixo é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais.
A política de reaproveitamento do lixo em Imperatriz é ainda muito fraca, em várias localidades dos bairros ainda não há coleta seletiva, o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias, são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água e dos nossos rios Tocantins e Araguaia. Até quando? A LEI nº 12305-2012, no seu artigo 3º, VII e VIII, esclarece o seguinte: tem que ser diferenciado o destino final do lixo por reciclagem, com postagem etc. E a disposição final deste resíduo sólido ou não tem que ser através do aterro sanitário implantado em cada município. O que não aconteceu ainda em nossa região? Queimar, incinerar nem pensar.
É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente todo, assim como de políticas públicas municipais que revertam tal situação. Precisamos de um projeto ousado de saneamento em que se tenha um diagnóstico real e local, metas a serem cumpridas e identificar o passivo ambiental que já existe na nossa região. Acorda, nossa gente!
E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, político e os poderes público e privado não jogando lixo nas calçadas e ruas, usando menos produtos descartáveis e reciclando diferencialmente, é claro, e evitando sair de carro todos os dias. Andem de bicicleta, a pé. A nossa cidade é plana, apesar de não ser arborizada. Se cada segmento social fizer a sua parte, nossa cidade, o estado e o mundo serão transformados e as gerações futuras viverão sem riscos, com melhor qualidade de vida.
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Professor e ambientalista PECÊ
E-mail: pecemundo@gmail.com
oforumdainfiormação@ibest.com.br
Publicado em Geral na Edição Nº 14720
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