São Luís - Em solenidade bastante concorrida, 21 cadetes do 1º Ano do Curso de Formação de Oficiais Bombeiros Militar, receberam o Espadim Dom Pedro II. A cerimônia aconteceu, na manhã dessa quinta-feira (3), na Academia de Bombeiro Militar Josué Montello, localizada ao lado do Parque Independência, Santa Bárbara.
Presentes na solenidade, o comandante-geral e o subcomandante do CBMMA, coronéis Marcos Sousa Paiva e Lauro de Jesus Ribeiro de Melo, respectivamente, além dos coronéis Célio Roberto Pinto (Diretor de Ensino), João Vanderley Pereira (chefe da Diretoria de Apoio Logístico – DAL), José Henrique Pessoa (comandante operacional), Carlos Robério dos Santos (secretário executivo de Defesa Civil), e demais representantes do Comando de Unidades, Corpo de Oficialato e praças.
Também participaram o secretário chefe do Gabinete Militar do Governo do Estado, José Ribamar Vieira; secretário adjunto do Gabinete Militar, Reinaldo Francalanci; coronel do Exército Brasileiro, Jorge Marques Machado Filho; capitão de Mar e Guerra, Jair dos Santos Oliveira (Capitania dos Portos); além de familiares e amigos dos formandos.
O comandante geral do CBMMA, Marcos Sousa Paiva, disse que a sociedade maranhense reconhece o profissionalismo e a dedicação dos bombeiros em suas atribuições de defesa da comunidade, na proteção das riquezas, garantia da vida, auxílio às comunidades atingidas por catástrofes, sempre com elevado espírito cívico, e com extraordinário espírito humanitário.
“Parabéns, cadetes da turma coronel Eliberto, pelo recebimento do Espadim, símbolo de valor inestimável que os conecta com a história, que os conecta a D. Pedro II, patrono dos Corpos de Bombeiros do Brasil”, destacou o comandante geral.
Significado do Espadim
O Espadim, arma símbolo dos cadetes do Curso de Formação de Oficiais, é originário da época do Czar Alexander III, que no Comando do Exército Russo solicitou que seu armeiro forjasse pequenas espadas de aço em comemoração à vitória em campanha militar na cidade de Varna, atual Bulgária.
No Brasil, a primeira cerimônia de recebimento de espadins ocorreu em 1932, na antiga Escola Militar de Realengo e, a partir de 1944, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende. O objetivo é representar o cadete a um aprendiz dos oficiais, o qual estava sendo preparado para o comando, e não a significação de nobreza, como acontecia nos Impérios Europeus.
Nas Polícias e Corpos de Bombeiros Militares, o Espadim recebe o nome de seus patronos. No Maranhão, é conhecido como “Espadim Tiradentes”, na Polícia Militar, e de Espadim D. Pedro II, no Corpo de Bombeiros Militar, sendo entregue ao cadete após concluído o primeiro ano de curso.
O Espadim D. Pedro II, traz em sua lâmina a inscrição em latim “Alienam Vitam Et Bona Salvare”, que significa “Vidas Alheias e Riquezas Salvar”, e é conferido ao Cadete do CBMMA como símbolo da autoridade, da honra e da dignidade.
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