A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi novamente selecionada nesta quarta-feira (18) como a melhor da América Latina, junto com outras cinco instituições de ensino brasileiras, entre as dez melhores da região, segundo o ranking elaborado pela revista Times Higher Education (cuja sigla em inglês é THE).
O pódio liderado pelo Brasil é completado pelo Chile, com duas universidades entre as dez primeiras, além de México e Colômbia, com uma cada.
A classificação, que analisa 129 universidades de dez países da América Latina, repetiu o pódio concedido no ano passado e voltou a situar nos dois primeiros lugares da lista a Unicamp e Universidade de São Paulo (USP), respectivamente. A Pontifícia Universidade Católica do Chile manteve a terceira posição.
O quarto lugar ficou com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), seguida por Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey (México), Universidade do Chile, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Universidade dos Andes (Colômbia), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Nesta nova edição, o ranking volta a contar com instituições de ensino superior do Peru e inclui pela primeira vez uma jamaicana, a Universidade das Índias Ocidentais, na 37ª posição.
O domínio do Brasil neste ano foi notável, com 43 universidades na lista, seguido por Chile (26), México (22), Colômbia (19) e Argentina (7), que tomou o quinto lugar da Venezuela, o único país a registrar uma diminuição no número de instituições na classificação em relação ao ano anterior, passando de três para duas.
Em uma análise mais detalhada, THE destacou a liderança regional das universidades equatorianas em termos de projeção internacional e número de artigos acadêmicos, seguidas de perto pelas chilenas. De acordo com o levantamento, as universidades argentinas são as que têm o melhor ambiente educativo.
Phil Baty, diretor editorial da revista, comentou que as instituições latino-americanas foram afetadas por “profundas restrições econômicas e políticas” que estão “danificando a sua atuação” no plano internacional, assim como “diminuindo o seu rico potencial”.
“No entanto, os resultados mostram a resiliência e a ambição que estes centros têm para enfrentarem tais desafios e seguirem lutando para oferecer um serviço de qualidade aos seus países”, afirmou Baty. (Agência Brasil)
Publicado em Geral na Edição Nº 16175
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