Fabrício: ferrovia, trabalho carrega o valor do desenvolvimento
Juliana e o pai Ailton: paixão passada de pai para filha

A ilustre presença do imperador D. Pedro II na inauguração da primeira linha ferroviária do Brasil, Estrada de Ferro Mauá, em 30 de abril de 1854, deu mostras da inequívoca importância das linhas férreas para a comunicação e o desenvolvimento nacional. Como marco histórico, a data foi instituída como Dia do Ferroviário, homenagem a uma profissão que desde o século 17 é responsável pela maior parte das ligações entre as cidades do país.
Com 30 mil quilômetros de ferrovias, responsáveis, hoje, por 25% da matriz de transportes do país – percentual que deve passar para 35%, até 2025, segundo planos do governo federal –, o Brasil e suas dimensões continentais precisam, mais do que nunca, da força dos trilhos e dos profissionais que atuam nesse setor para integrar-se e, principalmente, escoar sua produção.
A VLI, uma das principais empresas de logística integrada do Brasil, com ferrovias, portos e terminais terrestres, reúne, entre os mais de seis mil empregados espalhados pelo país, histórias emocionantes de quem dedica a vida aos trens. É o caso da supervisora de gestão integrada da Ferrovia Norte Sul, Juliana Oliveira, 31, residente em Imperatriz e na empresa há três anos. Filha e irmã de ferroviários, Juliana entende a profissão como uma atividade incorporada na família. “Lembro que todos os dias, quando o meu pai, Ailton, chegava do trabalho, eu corria para tirar as suas botas e, então, pensava: um dia eu também vou querer usar uma idêntica”, diz ela, rindo. A paixão pelo trabalho motiva as pretensões na carreira: “Costumo dizer que não faço apenas aquilo que gosto, mas o diferencial é que gosto daquilo que faço. Espero crescer na empresa, porque ela dá oportunidade para isso”. Juliana Oliveira percorre o trecho de Imperatriz a Porto Nacional (TO), supervisionando condições de saúde e segurança de outros colegas, ferroviários: “Trabalho com pessoas e a minha atividade é muito dinâmica. Tenho muito orgulho em saber que, de alguma forma, contribuo para o crescimento da minha cidade, do meu país”, diz.
A mesma paixão move Fabrício Fernandes. A rotina bem diversificada e o cuidado ao participar da conservação da linha férrea o motiva ainda mais no emprego. Atualmente, como assistente técnico da Via Permanente, área responsável pelo planejamento e da execução de todos os trabalhos que envolvem a perfeita conservação da malha ferroviária, em Imperatriz, Fabrício tem a mesma ocupação de seu pai, Osvaldo Fernandes.
O amor pela profissão cresceu em função do trabalho do pai. “Como filho de ferroviário, me senti ainda mais incentivado a trabalhar com ferrovia. Antes de entrar na empresa, eu era técnico de informática, uma atividade bem diferente”, disse. Fabrício lembra que visitava o pai no trabalho e, com isso, conheceu a rotina e a complexa estrutura da ferrovia.
As impressões das pessoas da cidade em relação à ferrovia também despertou a curiosidade de Fabrício. “No início, principalmente, as pessoas tomavam susto, muitos não conheciam a ferrovia. Então, essa era a primeira impressão, com as pessoas querendo saber como funcionava tudo e ficando empolgadas com o trabalho realizado”, comenta.

Sobre a VLI
A VLI é uma empresa de logística de carga geral que tem o compromisso de gerar valor ao negócio dos seus clientes por meio de serviços logísticos que integram portos, ferrovias e terminais. A VLI engloba as ferrovias Norte Sul (tramo norte) e Centro-Atlântica, além de ativos como terminais localizados estrategicamente junto à malha ferroviária, que integram o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário de forma consolidada, e de terminais portuários localizados nos eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos, São Luis e Vitória. (Assessoria)