Criadores de gado bovino e bubalino podem comprovar, até segunda-feira (17), a vacinação do rebanho nos escritórios da Aged

Após o término do prazo oficial de vacinação contra a febre aftosa, encerrado nessa segunda-feira (10), a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA) intensifica, a partir desta terça-feira (11), o atendimento a criadores de gado bovino e bubalino em seus escritórios para a prestação de contas da imunização. Os criadores têm até a segunda (17) para procurarem o escritório da Aged onde sua propriedade está cadastrada para apresentar a nota fiscal de compra da vacina e comprovar a imunização do rebanho. A obrigatoriedade da comprovação vale para todo o estado e abrange criadores de todos os portes, a partir de 1 cabeça de gado.
Nesta etapa da campanha de vacinação, que foi de 1º de maio a 10 de junho, o Governo do Maranhão tinha a meta de vacinar cerca de 7,5 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos. A campanha foi estendida por 10 dias para que a Central de Selagem de Vacinas, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) pudesse reabastecer as revendas de vacinas no estado, visto que em algumas regiões já se registrava falta do produto antes do término da campanha.
No total, o Maranhão recebeu cerca de 8,5 milhões de doses de vacinas. “A medida foi necessária porque as revendas instaladas aqui no Maranhão vendem vacinas para outros estados também como o Tocantins, o Pará e o Piauí”, justificou o diretor geral da Aged, Fernando Lima.

Sanções
O diretor da Agência Agropecuária informa que a partir do dia 20 de junho os fiscais agropecuários iniciarão o trabalho de busca dos criadores inadimplentes, para garantir o cumprimento da legislação sanitária. “Vamos buscar os dados em nossos cadastros e procurar os criadores que não apresentaram a comprovação. Esses criadores receberão as sanções previstas em lei”, afirmou Fernando Lima.
Os criadores que não vacinaram e/ou comprovaram a imunização do rebanho até essa segunda-feira (10) serão multados em R$ 200,00, mais R$ 5,00 por cabeça de gado não vacinada. Além disso, os criadores inadimplentes ficam impedidos de transitar com o gado fora da área da propriedade e de comercializar a carne do rebanho não imunizado.