Uma operação conjunta da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), realizada nessa quarta-feira (9), apreendeu cerca de 10,5 toneladas de queijo que era transportado irregularmente de Açailândia a São Luís. A apreensão aconteceu no Posto Fiscal da Estiva, em São Luís.
Segundo o chefe da unidade regional da Aged em São Luís, Marcelo Falcão, apesar de a empresa fabricante do produto ter o Selo de Inspeção Federal - concedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) - e portar toda a documentação exigida pela legislação sanitária estadual, a carga estava sendo transportada em um caminhão do tipo tanque de leite. “Esse tipo de caminhão não oferece refrigeração ao produto, condição que é exigida por lei para esse tipo de transporte. O veículo é apenas térmico, ou seja, mantém a temperatura da carga por um tempo determinado, sendo indicado apenas para pequenas distâncias”, explicou Falcão.
A empresa, que pretendia comercializar o produto com supermercados, pizzarias e outros estabelecimentos comerciais de São Luís, foi autuada por transporte irregular de produto de origem animal e multada em R$ 200,00. A carga foi apreendida e levada para o depósito de uma empresa distribuidora que aceitou ser a fiel depositária do produto, até que seja divulgado o laudo da análise química do queijo apreendido.
“Foi recolhida uma amostra do queijo apreendido e enviada para o Lacen, onde será realizada a análise do produto para determinar se ele está ou não próprio para o consumo. Caso esteja, devolveremos a carga à empresa proprietária e a liberaremos para comercializar o produto. Caso seja constatado que o produto foi contaminado e oferece riscos à saúde pública se consumido, iremos apreender novamente a totalidade da carga e incinerá-la, conforme determina a legislação sanitária”, explicou o diretor geral da Aged, Fernando Lima.
O laudo com o resultado da análise da amostra do queijo apreendido deve ser divulgado em até cinco dias úteis.