Uma das maiores revelações do voleibol feminino maranhense dos últimos tempos, a imperatrizense Yulia Rosa Madalena, de 15 anos, foi a única atleta da região tocantina que conquistou o Troféu Mirante.
Yulia Rosa Madalena foi indicada juntamente com outros dois atletas do voleibol da Escola Rui Barbosa - Gleydson Rogério Simões e Thalles Albuquerque de Pinho.
Yulia Rosa, inclusive, nem viajou para a capital maranhense para receber o troféu, que deverá chegar em suas mãos através de outros atletas de Imperatriz que estiveram em São Luís para a festa dos melhores do ano, ocorrida na noite da última quinta-feira.
Muito tem-se de louvar essa ideia de premiar os melhores atletas do ano que se destacaram nas disputas de suas modalidades. Realmente e sem nenhuma dúvida, foi excelente essa ideia. Entretanto, os critérios de escolha dos melhores é que precisam ser mudados. Isso porque os que realmente são melhores estão ficando fora da premiação, enquanto aqueles que foram indicados, mas que não tiveram a mesma performance de um companheiro é que estão ficando com o troféu.
Veja por exemplo: o judoca Ítalo Mazzili foi campeão sul-americano, um título máximo em se tratando de olimpíadas escolares, mas quem conquistou o Troféu Mirante foi Leonardo Gonçalo Diniz, que sequer foi ao sul-americano na Colômbia.
Outro exemplo é o caso do atleta de tiro esportivo Francisco Guilherme de Farias, que foi campeão brasileiro em 2011, e quem conquistou o Troféu Mirante foi Júpiter Neewler Duarte.
Foram citados esses exemplos, mas há outros e isso precisa ser corrigido. Essa questão de voto através da internet, ou até mesmo colocando o voto na urna, é muito relativa a escolha. O que deveria ser feito é convocar cronistas esportivos, que realmente entendem do riscado, para realizarem a votação. Da maneira como está sendo feito, estão sendo premiados aqueles que, na realidade, não são os melhores.
Publicado em Esporte na Edição Nº 14309
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