O secretário de Fazenda, Cláudio Trinchão, confirmou que estão garantidos no orçamento de 2012 R$ 2 milhões para o futebol no programa “Viva Nota” e apenas para o primeiro semestre. Mas, pelo que adiantou o secretário, as regras do jogo serão outras a partir deste ano.
Trinchão adiantou que aguarda uma resposta dos clubes para a proposta feita pela Secretaria da Fazenda. Ao contrário do ano passado, Trinchão disse que pretende fazer o repasse proporcional ao número de ingressos adquiridos pelo torcedor. Por exemplo, se em um mês forem utilizados 10 mil ingressos, o repasse será correspondente a este total.
Fica claro que a Sefaz quer forçar os clubes a mostrarem que realmente têm capacidade de levar público aos estádios e eles, pelo visto, ainda não sabem o que fazer. Isso não é novidade, porque o antigo “Nota na Mão” foi feito dessa maneira e não teve nenhum problema. Vale ressaltar que, naquela ocasião, os clubes participavam mais. Por enquanto, os clubes querem receber os recursos em parcelas, como foi feito no ano passado, independentemente do comparecimento ou não do torcedor nos locais dos jogos.
“Os recursos estão alocados para este primeiro semestre. São R$ 2 milhões e nós aguardamos a resposta dos clubes. A nossa intenção nestes três primeiros anos é de contribuir com o futebol, mas também já estamos pensando nas outras modalidades e no esporte em geral. Como você sabe, o programa também está voltado à cultura e já estamos trabalhando para implantar o programa nos cinemas e teatro. Para o futebol, os recursos estão garantidos e depende apenas dos clubes”, explicou.
Enquanto os clubes de futebol não encontram uma saída, dirigentes de outras federações já andam rondando a Secretaria da Fazenda procurando saber como utilizar os recursos disponíveis para o esporte em geral, como foi a ideia da Sefaz quando definiu por apresentar o “Viva Nota”.
Publicado em Esporte na Edição Nº 14340
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