Um grupo de torcedores do Imperatriz, logo após ter ficado sabendo do resultado do jogo contra o Santa Quitéria, em que o Cavalo de Aço foi goleado por 6 a 0, fez protestos pelas ruas da cidade.
O grupo foi até a casa do atleta, localizada na Rua Piauí, e realizou um protesto mais veemente. Atiraram ovos contra o muro e paredes da residência.
Os jogadores que não viajaram ligaram para o presidente Edvaldo Cardoso, que entrou em contato com os outros diretores, os quais acionaram a polícia para que fosse preservada a segurança física dos jogadores. Mas o protesto não passou da saraivada de ovos jogados contra o muro e as paredes da casa do atleta, até porque os menos culpados por isso são os jogadores que nem viajaram para Santa Quitéria. Nenhuma torcida organizada assumiu a responsabilidade pelo protesto.
Um novo protesto já está sendo agendado para a próxima quinta-feira (16). As torcidas organizadas vão para o Frei Epifânio com faixas pretas e viradas de ponta cabeça. Protestos como esses havia muito tempo que não ocorriam com o time do Imperatriz. Na verdade, o clube jamais tinha passado por uma situação drástica como essa.
Logicamente, protestos são válidos, mas sem que a condição física de jogadores, dirigentes e de todos que estão à frente do Imperatriz ou de qualquer outra equipe. O que não pode é torcedor extrapolar, a ponto de partir para agressões físicas. E é justamente isso que não se quer e não se pode admitir e que a torcida do Imperatriz, sempre ordeira, não vai fazer. Há várias maneiras de protestar, sem que haja qualquer tipo de agressão física.
Publicado em Esporte na Edição Nº 14329
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