Mesmo antes do início da Copa do Mundo, ainda na fase de treinamentos, já era visível observar que a Seleção da Alemanha seria uma das favoritas ao título. Mas a Seleção Brasileira, mesmo a trancos e barrancos, vinha fazendo o seu papel e, por isso, tinha a confiança dos torcedores de todo o Brasil, entre eles os imperatrizenses.
Nos bolões tradicionais feitos por torcedores imperatrizenses, pelos próprios palpites, a maioria empates, jamais poderia se imaginar que a situação para a Alemanha fosse tão fácil ao vencer por 7 a 1, o maior placar de todos os tempos em se tratando de uma Copa do Mundo em sua fase semifinal. Por isso, quem ganhou mesmo foram os responsáveis pelos bolões, que não tiveram de repartir o “bolo” com ninguém.
As tradicionais reuniões em família, em bares ou mesmo nas ruas de Imperatriz, mais uma vez funcionaram. Mas depois da derrota por 7 a 1, nas ruas de Imperatriz, a folia que contagiava nos últimos jogos deu lugar ao silêncio. A euforia nos jogos anteriores deu lugar a semblantes fechados, pouca conversa e o caminho silencioso de volta para casa. Alguns ainda teimaram em ficar, porque sequer tiveram ânimo para voltar para casa. Os torcedores imperatrizenses ficaram entristecidos. A cidade ficou em silêncio. Aqui e acolá, ainda se ouvia um som, certamente de torcedores que queriam apagar a tristeza pela derrota e, por consequência, o sonho de chegar à final e ao hexa. A decepção após a partida foi vista no semblante dos torcedores imperatrizenses, que - como todos os brasileiros - acreditaram. A lição ficou e o que o torcedor imperatrizense espera é que a seleção possa apagar um pouco a página desse vexame, vencendo o seu adversário do próximo sábado na disputa do 3º lugar e a Copa América de 2015, que será realizada de 12 de junho a 4 de julho.
Publicado em Esporte na Edição Nº 15050
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