Aconteceu o que já se previa. Pensava-se que seria mais na frente, mas aconteceu quando ainda o Campeonato Estadual se encontra na segunda rodada da primeira fase.
Chegou o dia de pagamento e a diretoria do Imperatriz não pagou os salários referentes ao mês de janeiro e sequer deu satisfações aos jogadores.
Não se sabe se já prevendo essa situação, o primeiro a deixar o clube foi o meia atacante Anailson. Ao contrário do que foi informado pela imprensa, o jogador afirmou ter falado com o presidente José Carneiro Santos, o Buzuca, que tinha perdido o interesse em permanecer no time.
O segundo a anunciar sua saída, com pedido de rescisão de contrato, foi o atacante Régis, que já foi embora e, segundo informações, para o Gurupi, do estado do Tocantins. Quando o Régis pediu rescisão de contrato, os salários já estavam atrasados.
Na última sexta-feira, apenas 10 jogadores apareceram para treinar e, por causa disso, o treinador Celinho cancelou o treino. Segundo o que foi informado, não teve condução para buscar os jogadores na casa do atleta e esse teria sido o motivo de os jogadores não terem ido para o Frei Epifânio. Aliado a isso, o desinteresse porque o pagamento dos salários não saiu.
Diante desse quadro, os jogadores Junior Chicão e Ted, que viajaram para passar os dois dias de folga em casa (São Luís), podem ser os próximos a deixarem o Imperatriz. E outros jogadores, principalmente os de fora, já estariam com o mesmo pensamento. Membros da comissão técnica também estariam propensos a repensarem a situação.
Portanto, a situação é caótica, o presidente Buzuca não aparece para falar com os jogadores e o time está entregue ao gerente de futebol Paulinho Jejeba, que pouco pode fazer.
O Imperatriz não vem bem na competição, empatou uma partida e perdeu a outra dentro de casa. Tem apenas um ponto ganho e os próximos compromissos são contra Moto e Sampaio, o primeiro fora de casa.
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