Em São Luís, uma suposta peneira que selecionaria jovens jogadores para o Atlético Mineiro acabou na delegacia. Foi feito um anúncio de que as inscrições deveriam ser feitas em uma loja de um shopping da capital, ao preço de R$ 50,00 por pessoa, o que acabou atraindo vários pais que queiram ver a possibilidade dos seus filhos serem escolhidos. A peneira seria para garotos entre 11 e 18 anos. O valor que seria arrecadado bateria a casa dos R$ 40 mil. Durante a peneira não tinha material esportivo e os dados dos garotos estavam sendo feitos em papel comum, sem a marca oficial do clube de Minas Gerais. A possível fraude pegou mesmo na manhã de ontem, quando o clube do Ipem não abriu para a peneira. Como não conseguiram contato com o organizador da suposta peneira, os pais dos garotos foram parar na Delegacia de Defraudações, onde foram feitos boletins de ocorrência. O olheiro identificado por Anderson Valim já teria retornado a Minas Gerais após a confusão em São Luís. Os dirigentes do clube mineiro disseram que estariam usando indevidamente o nome do Atlético Mineiro, já que o clube não costuma cobrar taxas de inscrições. Os dirigentes do Galo confirmaram que Anderson Valim é funcionário do clube. Nesse caso, os espertalhões foram os que trouxeram o olheiro a São Luís, o qual não deveria estar sabendo que houve cobrança de taxas.