Depois de quase uma década, o superclássico do futebol maranhense, Sampaio Corrêa x Moto Club, voltará a ser disputado no estádio João Castelo Ribeiro Gonçalves, o Castelão, que esteve fechado por mais de oito anos em função de interdição do Ministério Público devido a falta de segurança.
Agora todo reformado, modernizado e restrito a apenas 45 mil torcedores, dos mais de 70 mil anteriores, o Castelão voltou a ser palco de jogos entre clubes maranhenses.
O Sampaio Corrêa foi a primeira equipe maranhense a pisar novamente no gramado do Castelão depois de reformado e levou ao majestoso mais de 40 mil torcedores no jogo contra o Misto, de Cuiabá, no mata-mata da segunda fase do Brasileiro da Série D. O Moto vai pisar pela primeira vez depois das reformas no superclássico de hoje.
No atual elenco do Sampaio, apenas o meia Arlindo Maracaná havia jogado no Castelão. Já no Moto nenhum dos jogadores que formam o atual time do Papão atuou no Castelão.
O Moto ainda não venceu o Sampaio este ano em jogos oficiais. Perdeu ambos válidos pelo Campeonato Maranhense. Na primeira fase ganhou de 3 a 2 e na segunda, 2 a 0. Pela Copa União, o jogo de hoje é o primeiro entre as duas equipes.
O Sampaio Corrêa, com a vitória sobre o Maranhão, chegou ao G4 do turno da Copa União. Já o Moto é o último colocado e precisa vencer para continuar em condições de almejar vaga à semifinal da Copa União, que este ano tem fórmula de disputa diferente das edições anteriores. Turno com jogos só de ida e o returno com jogos de volta, com os quatro melhores pelo índice técnico se classificando direto para a semifinal.
O Sampaio, que será dirigido por Djair Ferreira, joga com o time que disputou a Série D, até por uma questão de respeito à torcida que vai hoje ao Castelão, que está estimada em mais de 20 mil torcedores.
No Moto, o técnico Paulo César escalou os jogadores que foram recentemente contratados.

Moto x Sampaio
Árbitro: Gladstone Viana de Oliveira
A1: Márcia Fonseca de Sousa
A2: Elson Araújo da Silva
4A: Jorge Luis Viana da Silva

Moto
Érico; Cacá, Hans Muller, Nildo e Ferreira; Batata, Marcinho, Tilico e Válbson; Carlinhos Silva e Róbson Belfort.
Técnico: Paulo César

Sampaio
Rodrigo Ramos; Roniery, Mimica, Carlinhos Rech e Deca; Dudu, Arlindo Maracanã, Eloir e Cltitinho; Pimentinha e Wescley.
Técnico: Djair Ferreira