A chance da skatista Rayssa Leal se tornar a atleta olímpica mais jovem da história do Brasil, deve levar a família a deixar o Maranhão em breve.
“A pista onde ela treina aqui é toda quebrada, cheia de buracos. Não queríamos ir embora, mas para ela manter o alto nível acho que vai precisar”, disse Haroldo Leal, pai da Rayssa, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
Aos 11 anos, Rayssa Leal, ao lado de Pâmela Rosa, 20, e Leticia Bufoni, 26, ocupam as três primeiras posições no ranking mundial de street e hoje estariam classificadas para a Olimpíada de Tóquio-2020, que marcarão a estreia do skate no programa olímpico.
Até amanhã, Rayssa Leal disputa o Mundial da modalidade olímpica street realizado no Anhembi, em São Paulo, e é forte candidata a um lugar no pódio do torneio.
Rayssa ganhou fama aos 7 anos, com a publicação de vídeos de suas manobras, nas redes sociais. Um deles, que mostrava a garota vestida com uma fantasia de fada, lhe rendeu o apelido de “fadinha”.
A referência infantil no nome ficou no passado, e a brasileira, embora ainda seja uma criança, já é uma das melhores do mundo em nível profissional. “Quero bater muitos recordes na minha carreira”, projeta Rayssa.
A pretensão da família de Rayssa é a de mudar-se para São Paulo, onde as grandes competições de skate street estão sendo realizadas.
Publicado em Esporte na Edição Nº 16470
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