Seleção Brasileira de Basquete Feminino tem seis bolivianas

A Seleção Brasileira de Basquete Feminino se prepara para disputar o evento-teste para as Olimpíadas do Rio de Janeiro a partir desta sexta-feira (15) até domingo (17). Apesar do impasse envolvendo clubes e a Confederação Brasileira de Basketball (CBB), o selecionado nacional está definido para este torneio no Rio de Janeiro.
Das convocadas para a disputa da competição, seis atletas fazem parte do Sampaio Corrêa Basquete. São elas: a lateral Iziane, as alas Ramona e Palmira, as pivôs Karina Jacob e Carina Felippus, além da armadora Cacá.
O experiente técnico Antônio Carlos Barbosa terá ainda à sua disposição as pivôs Érika e Clarissa. Neste evento-teste, a Seleção Brasileira enfrentará as seleções da Venezuela, Argentina e Austrália.
Para Palmira, apesar de ser um evento-teste, é preciso que a equipe tenha disposição para vencer os jogos a qualquer custo. “Desde o primeiro dia de treino aqui em São Paulo não tivemos moleza. A preparação já está a todo ritmo, mesmo com poucos dias de concentração. É um grupo bastante unido no propósito e se preparando forte para os jogos que vamos fazer desde os amistosos até a competição em si. Nosso objetivo é trabalhar com responsabilidade e foco em quadra, mas também com tranquilidade e diversão. Não interessa que é um evento-teste, ninguém gosta de perder. Tenho certeza que faremos o melhor possível. O clima aqui está muito bom e é disso que estamos precisando no momento. Vamos fazer uma boa apresentação e sair com essas vitórias. O Barbosa sempre diz que temos que procurar o primeiro lugar e temos tudo para fazer bons jogos”, declarou.
Sobre a mescla de jogadoras jovens e experiente, Palmira acredita ser fundamental para o amadurecimento da equipe. “A equipe realmente está bem mista com atletas experientes e outras mais novinhas. Mas essa é uma característica de toda convocação, com o objetivo de ajudar o amadurecimento das mais novas, além de servir para ganharem experiência na hora de atuar em suas categorias. As mais novas são mais tímidas, então procuramos fazer brincadeiras para que elas também se soltem mais. Isso é muito importante, pois vamos precisar delas. As mais velhas de hoje são bem mais tranquilas do que as da minha época”, concluiu a atleta do Sampaio Corrêa Basquete.