Sonho sim, realidade ainda não. A participação de um clube maranhense na Superliga B de Vôlei Feminino da próxima temporada ainda é uma incógnita. Após duas temporadas disputando a principal competição de vôlei do país, o Maranhão Vôlei acabou rebaixado de divisão. No entanto, o que para muitos seria o caminho natural disputar a liga de acesso na temporada seguinte, para assim voltar à elite do vôlei nacional, esbarra na falta de patrocínios. E esse é o grande ponto de interrogação para transformar o sonho de disputar a Superliga B em realidade nos próximos dias.
Existe, sim, o desejo de o Maranhão disputar a Superliga B. E a alternativa encontrada, como nos anos anteriores, seria a utilização da Lei de Incentivo ao Esporte para arcar com as despesas da equipe. O fato é que o projeto está praticamente pronto e deverá ser entregue à Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel) nos próximos dias.
Uma vez entregue à Sedel, o projeto será apreciado e, consequentemente, aprovado ou não. Se o sim for a palavra final dada pelo governo do Estado, começará a “briga” para encontrar um patrocinador para “bancar” o time maranhense na Superliga B. Por existir ainda todo um longo caminho até a aprovação do projeto, o presidente da Federação Maranhense de Voleibol (FMV), Edivaldo Pereira Biguá, explica que a participação do Maranhão no torneio nacional “é ainda muita especulação”.
Recentemente, sites nacionais publicaram que tudo já estava certo para a participação do Sampaio Corrêa como representante maranhense na Superliga B, porém é muito cedo para cravar a entrada da equipe tricolor no torneio. É verdade que o Sampaio desejou interesse em disputar a Superliga B, mas isso ainda não está fechado, principalmente porque falta a aprovação do projeto pela Lei de Incentivo ao Esporte.
“A ideia é colocar o Sampaio, mas ainda está sendo finalizado o projeto para ser entregue à Sedel. Tudo ainda é muito especulação. Ainda estamos em fase de conversa. O Sampaio desejou estar no projeto. Tudo está em fase de preparação. É a tendência isso ocorrer. É o que gostaríamos, mas ainda não é definitivo”, esclareceu Biguá.
Nas edições anteriores, o tradicional CTGM era o clube maranhense na Superliga, apesar de usar o nome de Maranhão Vôlei. No entanto, nesta temporada o CTGM foi suspenso pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) porque não disputou o Torneio Seletivo (repescagem) no mês de julho deste ano, na cidade de Araraquara, após ter confirmado a participação. A ausência do time resultou na punição, o que facilitaria a entrada do Sampaio Corrêa no projeto da Lei de Incentivo ao Esporte.
O Sampaio Corrêa integra a FMV desde a sua fundação e, por isso, está apto a representar o Maranhão em qualquer competição nacional. Caso todos os trâmites ocorram como o esperado pela FMV, os treinos do novo time maranhense na Superliga B começariam no dia 1º de dezembro. A competição seria realizada entre os meses de janeiro e abril de 2016.
Publicado em Esporte na Edição Nº 15444
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