Fatos estranhos vinham acontecendo no Sampaio Corrêa desde o pedido de demissão do treinador Flávio Araújo, imediatamente aceito pelo presidente Sérgio Frota, mesmo porque, conforme o treinador, o pedido era irrevogável.
A saída de Flávio Araújo nunca foi explicada direito e tem coisa a mais do que o motivo por ele alegado, desgaste com o plantel. Outro fato que chama a atenção: tudo isso iniciou desde a barração do goleiro Rodrigo Ramos, que passou à condição de reserva, sem maiores explicações, após 5 anos como titular da meta tricolor e considerado o ‘paredão’ do time boliviano, pelas suas grandes defesas.
O goleiro Luiz Muller, pivô de toda essa situação vivida pelo Sampaio nos últimos dias, foi o escolhido para substituir Rodrigo Ramos. O goleiro foi criticado pelas supostas falhas nos jogos contra a Ponte Preta e Joinville e no treino de sexta-feira foi questionado pelo treinador Lisca. Houve reação do goleiro, que não aceitou o questionamento e quase houve vias de fato.
Ontem, pela manhã, o presidente Sérgio Frota resolveu colocar ordem na casa. Reuniu-se inicialmente com Lisca e, em seguida, anunciou o desligamento do goleiro Luiz Muller do plantel Tricolor e de mais seis: David Batista, Thiaguinho, Jadson e mais três que sequer estrearam, Vinicius Casão, Cassemiro e Dênis.
Dênis, para quem não lembra, é aquele mesmo que esteve no Imperatriz na temporada do ano passado, que foi cedido ao Sampaio no início deste ano e disputou o estadual pelo time boliviano.
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