O presidente da Liga Imperatrizense de Futebol (LIF), Esmeraldo Júnior, que é o representante da Federação Maranhense de Futebol (FMF) e consequentemente o delegado dos jogos do Imperatriz quando realizados no Frei Epifânio, recebeu da Comissão Estadual de Arbitragem (CEAF) cópia de um documento enviado pelo presidente da Liga de Caxias, Ednilson Coutinho Beleza, reclamando da arbitragem.
Ednilson Coutinho Beleza, que além de presidente da Liga Caxiense de Futebol (LCF) é também diretor do Sabiá, solicita que a CEAF verifique se o árbitro Paulo dos Santos Costa citou na súmula que a torcida do Imperatriz arremessou uma lata de cerveja no goleiro João Paulo, fato ocorrido no segundo tempo. Como também a possibilidade de o árbitro reserva Aldanísio Pereira Mendes ter trabalhado com sintomas de embriaguez alcoólica.
No documento, Ednilson Beleza reclamou também que o gol de empate do Imperatriz teria sido ilegal, pois o meia David estaria impedido.
Nenhuma das citações do diretor do time da região dos Cocais bate com a verdade. Realmente, um objeto foi arremessado contra o goleiro do Sabiá, mas não foi uma lata de cerveja, mas sim chupa de laranja, e quem arremessou foi um menino; o gol de empate do Imperatriz foi legal, pois o lateral direito do Sabiá deu condições no lance do gol; e finalmente não tem como saber se o árbitro reserva Aldanísio Pereira Mendes estava com sintomas de embriaguez alcoólica. Aparentemente, o árbitro - que está entre os melhores da atual safra - estava totalmente normal, tanto que fez o seu trabalho sem nenhum problema.
Esmeraldo Júnior informou a O PROGRESSO que, se o diretor Ednilson Beleza não se retratar, vai entrar com uma representação contra ele na Justiça.
Como próprio Ednilson Beleza disse em seu expediente enviado à CEAF, quem não faz leva, o Sabiá não fez e levou e por isso perdeu a partida por 3 a 1. O resto é choro do leite derramado.
Publicado em Esporte na Edição Nº 14510
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