Rodrigo Ramos, eterno ídolo também do Imperatriz

Em maio de 2008, na vitória de 2 a 0 sobre o Chapadinha, despontava embaixo das traves do Tricolor maranhense um dos grandes símbolos da história do Sampaio Corrêa. Neste sábado, contra o Vila Nova, Rodrigo Ramos completará 350 jogos com a camisa 1 da Bolívia. Revelado pelo Imperatriz, onde chegou como terceiro goleiro e saiu como titular absoluto e até hoje ídolo da torcida colorada, Rodrigo Ramos vai alcançar uma marca realmente digna de registro. Uma marca expressiva, do jogador que mais vestiu o manto sagrado boliviano e, com todos os méritos, ganhou da torcida um apelido que virou sinônimo de sua importância: ‘Paredão’.
Longe do Castelão, Rodrigo irá comemorar a marca histórica em Goiânia, perto da sua família, em especial da sua mãe, que irá pela primeira vez ao estádio prestigiar o filho, com direito a camisa personalizada pela SuperBolla.
“Sou muito grato ao Sampaio por alcançar estes 350 jogos, não é para qualquer jogador, e eu me sinto muito honrado em ter essa oportunidade. Certamente, é um clube que ficará para sempre no meu coração”, declarou o Paredão.
Rodrigo atinge a marca vivendo grande fase na carreira, momento que faz questão de dividir com o seu preparador: “O Girardi é um dos grandes responsáveis pelo meu desempenho atualmente. Só tenho a agradecer pela confiança e por ter me proporcionado dar um salto de qualidade na minha carreira”.
Entre tantos títulos e conquistas ao longo desses 350 jogos com a camisa do Sampaio, Rodrigo destaca os acessos com o Tricolor: “Certamente, são cenas que eu nunca vou esquecer, principalmente a nossa volta de Macaé com a vaga garantida na Série B. A recepção da nossa torcida no aeroporto foi inesquecível, de arrepiar”, revela o Paredão Tricolor, com a emoção estampada no rosto.
Por três vezes escolhido o melhor goleiro da rodada na Série B, Rodrigo Ramos não para de sonhar e quer muito mais: “Estamos disputando um campeonato muito importante, vitrine do futebol brasileiro, e isso me enche ainda mais de entusiasmo. Temos sete batalhas pela frente, e enquanto houver possibilidades, eu acredito, porque já realizamos feitos quase inacreditáveis por Sampaio. Então, eu sonho, me dou esse direito”.