Do Imperatriz para a Seleção Brasileira. Essa é a trajetória do meia Ralf que foi a grande revelação do Campeonato Maranhense de 2005, ocasião em que conquistou o título de campeão daquele ano, envergando a camiseta colorada do Cavalo de Aço.
Ralf recebeu o grande presente pela sua performance, principalmente, como jogador de um grande clube, o Corinthians, e ontem foi convocado pelo técnico Mano Menezes para o amistoso da Seleção Brasileira contra a Alemanha, dia 10 de agosto, em Stuttgart.
Ralf formou um dos maiores e melhores times que já passaram pelo Cavalo de Aço. Rodrigo Ramos; Clayff, Nenê, Dennis e Aelson; Ralf, Cristiano, Edu Xiquita e Ricardinho; Ivan e Lindoval.
Na verdade, Ralf foi a aposta do presidente do Imperatriz na época, o publicitário, Nilson Takashi. O jogador estava sem clube em São Paulo e o presidente Takashi, o trouxe, nos padrões do futebol maranhense, a peso de ouro. Era o maior salário do clube.
Entretanto, Ralf não é lembrado pelo torcedor do Imperatriz só como o grande jogador que é, mas também pela ingratidão e falta de respeito com o Cavalo de Aço. Em entrevista ao Globo Esporte, Ralf disse que passou fome no clube. Ao dar a declaração o jogador mentiu, pois no período que passou pelo Cavalo de Aço, não faltou comida para nenhum atleta e os salários nunca deixaram de ser pagos. Suas declarações decepcionaram não apenas dirigentes e ex-dirigentes, comissão técnica e jogadores que trabalharam com ele, mas toda a população de uma cidade que o acolheu e que torce pelo seu sucesso no Timão, como está acontecendo.
Depois de ganhar projeção nacional jogando pelo Imperatriz - onde além do estadual, jogou duas Copas do Brasil até chegar ao Corinthians e à Seleção Brasileira - Ralf passou por Barueri, Gama-DF, XV de Jaú e Noroeste.
Publicado em Esporte na Edição Nº 14160
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