Edson Meibe Viana é proprietário da casa

Já não bastasse comissão técnica, jogadores, fornecedores e até cozinheiras, agora foi a vez do proprietário do imóvel onde funcionou a casa do atleta este ano, localizado no Bacuri, acionar a justiça para receber o que o Imperatriz lhe deve.
O proprietário do imóvel, Edson Neibe Viana, procurou O PROGRESSO e disse que, embora tenha tentado receber o que lhe é de direito numa boa, não conseguiu e, por isso, não teve outra alternativa senão a de fazer a cobrança via judicial. O valor, segundo o proprietário, ultrapassa os R$ 12 mil.
De acordo com a ficha da pousada, assinada pelo então presidente do Cavalo de Aço, Edivaldo Cardoso, o time deu entrada na casa no dia 28 de janeiro e saiu dia 28 de março. Nesse período, Edson Meibe Viana disponibilizou uma residência toda mobiliada para os integrantes do time, que de início eram 10 pessoas, mas depois esse número subiu para 18.
Em meio à crise do time, a diretoria foi trocada e, mesmo assim, a dívida não foi quitada. Para que o imóvel fosse desocupado, o  proprietário teve que acionar a polícia para retirar os jogadores da casa. “Nesse período, cortaram a energia por falta de pagamento e o atual presidente, o senhor Buzuca, mandou religar ilegalmente e eu recebi uma multa da Cemar. Por isso, eu estou entrando na Justiça e vou cobrar tudo isso aí. A dívida é de aproximadamente R$ 12 mil. Eles utilizavam tudo que estava na casa, mas não pagaram nada”, relata Edson.
O proprietário disse que o time já ficou hospedado outras vezes e não teve problemas, porém desta vez o prejuízo foi total. A despesa diária era de R$ 25 por pessoa, segundo acordo firmado com o Cavalo de Aço.
Essa é mais uma situação vexatória do Imperatriz, que já teve outras crises, mas jamais como essa. E o temor é de que o clube possa ficar fora do Campeonato Estadual de 2015. Pelo menos por enquanto, isso é possível, diante do quadro que se apresenta. O clube está abandonado e quem fez tanta questão de comandá-lo está calado diante da situação econômica do clube, que atualmente, segundo cálculos por baixo, estaria girando em torno de R$ 300 mil.
Além de Edson Meibe, já entraram com representação contra o Imperatriz, reclamando de falta de pagamento de salários, o treinador Sandow Feques, outros membros da comissão técnica e vários jogadores.