Presidente Sérgio Frota garante que vai lutar pelos direitos do clube

O resultado desfavorável no pleno do TJD causou muita revolta no Sampaio Corrêa, principalmente por parte do presidente Sérgio Frota, que considerou lamentável a decisão do julgamento, interpretando de forma diferenciada o regulamento da competição.
“Lamento profundamente o que ocorreu. Conquistamos o direito de disputar a vaga dentro de campo, de acordo com o regulamento, que indica a vantagem à equipe com melhor índice técnico na fase de classificação do segundo turno, como previsto no Art. 11. No entanto, uma decisão equivocada nos tira essa condição legítima”, afirmou o presidente.
Frota ainda cita a suspeição do relator da ação, Gutemberg Braga Junior, que antecipou o seu voto em um grupo de whatsapp dos auditores, sugestionando os demais membros. No print, que viralizou durante todo o dia, Gutemberg sugere que o seu entendimento “facilite e muito a decisão do colegiado”, numa clara demonstração de tentar influenciar o direcionamento do julgamento da ação.
“Todos viram os termos utilizados pelo relator naquela postagem. Aquilo é claramente uma revelação de voto antecipado e uma tentativa cabal de sugestionar os demais auditores. Isso está claro. Pedimos também a suspeição do auditor Eduardo Duailibi, que possui uma procuração assinada conjuntamente com o advogado que deu entrada no mandado de garantia do Moto Club. Isso é no mínimo antiético. O colegiado do TJD, numa atitude corporativista, indeferiu o nosso pedido”, declarou.
Contrariado, Sérgio Frota já adiantou que irá recorrer ao STJD e enumera os prejuízos causados pela decisão equivocada: “Concentramos, alugamos ônibus e viajamos até Barra do Corda, para o Tribunal ter um entendimento diferente do regulamento e nos causar tamanho dano. Nenhum desses cinco auditores tem a mínima noção dos custos e o que é administrar um clube de futebol. Vamos recorrer e temos certeza que, lá, vai ocorrer um julgamento isento”, destacou o presidente.
Por fim, Frota revela a decepção com o julgamento e o desejo de desistir da sua empreitada no comando do Sampaio Corrêa: “Minha vontade era abandonar o futebol por conta de uma decisão equivocada dessa natureza. Só não faço em respeito a todos que acreditaram em nosso trabalho à frente do clube ao longo desses 10 anos. Vou continuar lutando para que o direito legítimo do Sampaio em participar da decisão do segundo turno seja respeitado”, finalizou.