O presidente da Federação Maranhense de Futebol, Antônio Américo, disse que irá recorrer aos governos federal, estadual e municipal para arcar com os custos do protocolo de retorno do Campeonato Maranhense. De acordo com Américo, o valor estimado pela FMF é de R$ 150 mil.
“Custo alto, algo em torno de 150 mil reais para todos os testes que devem ser feitos para a conclusão do campeonato. Um teste depois do último treino antes do jogo e mais outro teste no dia do jogo. Vamos tentar com os governantes federal, estadual e municipal”, disse o presidente da FMF.
Este assunto será um dos temas da reunião virtual que acontecerá entre a FMF, clubes e representantes do estado. A reunião está marcada para o dia 12 de junho, próxima sexta-feira.
A FMF já marcou datas para treinos (22/06) e reinício de jogos do Campeonato Maranhense (01/08). A entidade informou que essas datas podem ser modificada se o planejamento de liberação gradual de atividades não essenciais for modificado pelo Governo do Estado Maranhão.
Quando voltar, o Campeonato Maranhense deve ser disputado sem alterações na tabela nem no regulamento, como garantiu o presidente da FMF.
“O campeonato será retomado de onde parou, com a manutenção do regulamento e nem que seja preciso a gente ir até dezembro, a gente vai concluir a competição”, disse o presidente.
A possibilidade de mudanças no regulamento e, consequentemente na tabela, chegou a ser levantada nos bastidores como justificativa para encaixar a competição nas datas disponíveis no calendário afetado pela pandemia. Além do Maranhense, o Campeonato Brasileiro vai exigir atenção de Sampaio, Imperatriz, Moto Club e Juventude.
Outro ponto importante falado por Antônio Américo foi quanto ao suporte financeiro aos clubes. Os quatro maranhenses no Campeonato Brasileiro tiveram apoio da CBF e podem ter uma outra parcela.
“Quando a CBF liberou aquele apoio aos clubes, falamos com a CBF sobre a importância de mais duas cotas neste sentido. A CBF também está aguardando de forma correta as determinações das autoridades, pois não sabemos ao certo como vai ficar o restante do ano, mas há possibilidade de uma segunda cota de apoio aos clubes, declarou Américo.
Moto Club e Juventude receberam R$ 120 mil cada por estarem na Série D do Campeonato Brasileiro, enquanto o Imperatriz recebeu R$ 200 mil por ser um clube na Série C. Estas duas divisões não têm cotas definidas aos clubes e o dinheiro enviado pela CBF foi divulgado pela entidade como doação. Já o Sampaio, que está de volta a Série B, tem direito a cota de R$ 6 milhões, que devem ser paga em dez parcelas.
Publicado em Esporte na Edição Nº 16647
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