O prefeito de Barra do Corda, a 390 km de Imperatriz, Eric Costa, esteve, nessa terça-feira (20), em Imperatriz. Deixando de lado os afazeres políticos, uma pausa para falar com a reportagem de esporte de O PROGRESSO, ocasião em que explanou sobre a queda de braço que está sendo travada entre a prefeitura de Barra do Corda, o Cordino e a Federação Maranhense de Futebol a respeito da grande final do Campeonato Maranhense de 2017, que a entidade, através de portaria, determinou que seja realizada em Imperatriz.
Eric Costa disse que o estádio Leandro Cláudio, o Leandrão, que é administrado pela prefeitura de Barra do Corda, está preparado para receber a final. “A decisão do título do Campeonato Maranhense 2017 em Barra do Corda não é um favor, nós conquistamos”, relatou.
Segundo Eric Costa, não se pode admitir porque o Leandrão não pode receber a final da competição se está servindo para os jogos da Série D do Campeonato Brasileiro, serviu para a primeira partida da decisão do primeiro turno, assim como a primeira partida da semifinal, contra justamente o Sampaio, também foi realizada lá. “Não entendemos e não iremos entender o porquê dessa posição da federação em tentar prejudicar o Cordino, fazendo com que o time jogue longe de casa para que não possamos ter o apoio dos nossos torcedores”, enfatizou.
Eric Costa disse que está aguardando os acontecimentos e que tem uma grande missão de trazer um título do futebol maranhense mais uma vez para o interior do estado.
No que se refere ao prazo dado pela FMF em relação aos laudos técnicos de segurança, o prefeito disse que as arquibancadas já foram montadas e que tudo já foi protocolado e está aguardando o parecer do departamento de competições da entidade, na pessoa do diretor Antonio Henrique Farah de Moraes Rego. “Nós sabemos que todos os gestos e todos os sinais que a federação já deu são no sentido de não ter esse jogo em Barra do Corda. Estamos aguardando que a entidade dê uma solução imparcial para o caso.
Mas, se os pleitos do Cordino não forem atendidos e nós não tivermos uma decisão justa, já estamos preparados para provocar o Tribunal de Justiça Desportiva na busca dessa decisão imparcial. Não queremos nenhum privilégio, mas também não vamos admitir que os direitos do Cordino sejam vilipendiados”, finalizou.
Publicado em Esporte na Edição Nº 15906
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