Cúpula da FMF marcou reunião com os clubes para a próxima sexta-feira - Foto Divulgação/FMF

A Federação Maranhense de Futebol (FMF) já divulgou desde a semana passada um cronograma datando a volta de treinos e jogos no estado, mas tudo isso poderá não acontecer e frustar a idéia da entidade mor do futebol amaranhense na retomada do futebol no estado.
Isso porque o governador do Maranhão, Flávio Dino, fez alterações nas projeções que fez sobre retorno de atividades não essenciais. E ontem ele cumpriu a promessa, anunciou que futebol nesse mês no Maranhão não será possível e marcou o retorno para o mês de julho e assim mesmo não é certeza que realmente as atividades serão retomadas no próximo mês. 
A FMF, inclusive, já marcou uma reunião para tratar do assunto com os clubes, por meio de videoconferência para a próxima sexta-feira, 12 de junho.
A reabertura de diversos setores vem sendo realizada gradualmente e as instituições de ensino iniciariam volta no dia 15 de junho. O que não irá mais acontecer de acordo com Flávio Dino, que deverá assinar novo decreto. Nesse contexto, o futebol e o esporte em geral devem também ter volta reagendada. Academias e atividades esportivas estavam programadas para iniciar volta no dia 22 de junho, uma semana depois das escolas, que  como acima já dissemos terá uma nova programação.
O que ainda pode ser mantida é a data de recomeço dos jogos, haja vista que primeiro de agosto ainda estaria distante suficiente para tempo de treinos ainda que eles sejam autorizados só em julho.
Outro ponto que parece passivo de mudança é o início de inscrições e registros. Até aqui marcado para dia 15 de junho, mas que deve ser remanejado para uma semana antes de uma possível nova data para o recomeço dos treinos.
O que pode pegar também e dificultar a retomada do Campeonato Maranhense 2020, paralisado desde o mês de março, é a manutenção dos protocolos. A própria FMF, fez as contas e chegou a conclusão que os custos para o cumprimento dos protocolos, podem chegar a 150 mil. E devido aos problemas financeiros, também causados pela pandemia de covid 19, dificilmente a FMF vai arranjar parceria para bancar esses custos.