Pereira, presidente de honra do Marília, diz não forçar nada, mas está na expectativa

Todos no Marília estão conscientes do dever cumprido, mesmo não tendo conquistado a vaga para a elite do futebol maranhense em 2016. Na decisão, perdeu os dois jogos por 2 a 0, o último realizado nesse domingo (25), para o Maranhão, que ficou com o título e voltou à primeira divisão. Mais uma vez, o Maranhão superou uma equipe de Imperatriz em uma decisão de um título estadual.
Na manhã dessa segunda-feira (26), O PROGRESSO entrou em contato com o presidente de honra do Marília, o empresário Antonio Pereira Borges, que também é o primeiro vice-presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), e o indagou sobre o que vai acontecer agora com o Marília.
Pereira disse que a diretoria está tranquila e vai ficar aguardando os acontecimentos. Isso porque existe a possibilidade de o Marília conquistar uma vaga para a primeira divisão em 2016, tendo em vista que o Araioses aventou com a possibilidade de ficar fora do estadual do próximo ano. A diretoria da Raposa está estudando pedir licença junto à Federação Maranhense de Futebol (FMF). Nesse caso, sobraria uma vaga, que será preenchida pelo vice-campeão da segunda divisão, no caso o Marília.
“Não vamos forçar nada, para que depois não venham dizer que tiraram o Araioses, ou qualquer outra equipe que desistir, para colocar o time do vice-presidente da FMF. Vamos ficar na expectativa e, se a vaga for disponibilizada, vamos para a luta”, disse.
Pereira fez questão de enfatizar que qualquer definição, o Marília está tranquilo. “Erramos, dentro e fora de campo. Mas estamos tranquilos, cumprimos a nossa missão e se tiver de continuar, estaremos mais tranquilos ainda”, disse o mandatário mor do Marília FC.
A definição quanto à participação ou não de qualquer equipe no estadual de 2016 sairá na reunião do Conselho Arbitral, marcada para o dia 6 de novembro.
A delegação do time azulino retornou a Imperatriz no início da tarde dessa segunda-feira (26). Só retornaram os jogadores da casa. Os demais viajaram de volta às suas cidades.