A reportagem de esportes de O PROGRESSO conversou, na manhã dessa sexta-feira (11), com o presidente da Liga Imperatrizense de Futebol, Luiz Gonzaga de Sousa, a respeito do recurso impetrado pela SAI, alegando que jogadores do Tocantins foram escalados sem a devida regularidade, inclusive com um caso de ‘gato’.
No seu confortável gabinete de um prédio localizado na Vila Redenção, Luizinho recebeu a reportagem. Já de início, confirmou o adiamento da decisão do Sub-19, entre Grêmio e Tocantins, que seria realizada neste domingo. “A decisão só vai acontecer depois do veredito da Comissão de Disciplina ou outro órgão de justiça desportiva. Isso porque tem as outras instâncias, desde que qualquer uma das equipes não fique satisfeita com o que for decidido”, disse Luizinho.
Luizinho informou que a LIF já tomou conhecimento do caso repassado para a Comissão de Disciplina, que já está observando o conteúdo do recurso impetrado pela Sociedade Atlética Imperatriz-SAI. A Comissão de Disciplina, que é a primeira instância do recurso, deve julgar o caso nesta quarta-feira. De acordo com o presidente Luizinho, o problema maior é quanto à situação de um jogador que tem dois registros, que está provado que houve um ‘gato’, ou seja, diminuíram a idade do jovem em cinco anos. “O problema maior é essa questão da dupla documentação do jogador. Quanto ao caso de jogadores federados, não tem nenhum problema porque houve um acordo de cavalheiros sobre essa situação entre clubes e LIF”, disse.
Luizinho minimizou a situação e disse que o que tem menos culpa nisso aí é o jogador e o Tocantins culpa nenhuma, muito pelo contrário, é até vítima. “Veja bem, o jogador é o que tem menos culpa nessa situação. Ele também foi enganado por quem fez isso. O bem de consumo dos jovens bons de bola é chegar a um grande time e muitas vezes ele é iludido por dirigentes inescrupulosos que fazem esse tipo de coisa. No final das contas, como diz o jargão popular, a corda só quebra do lado mais fraco, neste caso o jogador. Por isso, estamos analisando a situação com bastante cautela, porque cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”, finalizou Luizinho.
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