Além dos adversários normais, as equipes que estão concorrendo ao título de campeão maranhense de 2013, que garante vaga no Campeonato Brasileiro da Série D e Copa do Brasil de 2014, o Imperatriz está tendo outro adversário poderoso: as lesões musculares.
O primeiro jogador do Cavalo de Aço a sentir uma lesão muscular foi o atacante Cláudio André, ainda na fase da pré-temporada. Com lesão leve, o jogador teve condições de estrear e continuar jogando. Logo em seguida, coube ao zagueiro Carlinhos sentir uma lesão no músculo adutor da perna direita durante o jogo contra o Santa Quitéria. Carlinhos não teve a mesma sorte de Cláudio André e encontra-se há duas partidas no estaleiro e sem previsão de volta para a próxima partida, que só vai acontecer na quinta-feira.
Nessa quinta-feira, chegou a vez do zagueiro Nilson Paraíba sofrer lesão no músculo adutor da perna esquerda. O jogador foi substituído e a previsão inicial para que ele possa se recuperar é de 15 dias; dependendo da gravidade da lesão, pode ficar até 45 dias fora do time. Caso a lesão seja grave, Nilson Paraíba está fora do primeiro turno.
As lesões musculares podem ocorrer por diversos mecanismos, seja por trauma direto, laceração ou isquemia. Após a lesão, inicia-se a regeneração muscular, com uma reação inflamatória, entre 6 e 24 horas após o trauma. O processo de cicatrização inicia-se cerca de três dias após a lesão, com estabilização em duas semanas. A restauração completa pode levar de 15 a 60 dias para se concretizar.
As principais causas de lesão são o treinamento físico inadequado, a retração muscular acentuada, desidratação, nutrição inadequada e a temperatura ambiente desfavorável.
As lesões musculares podem ser classificadas em quatro graus: grau 1 é uma lesão com ruptura de poucas fibras musculares, mantendo-se intacta a fáscia muscular; grau 2 é uma lesão de um moderado número de fibras, também com a fáscia muscular intacta; lesão grau 3 é a lesão de muitas fibras acompanhada de lesão parcial da fáscia; grau 4 é a lesão completa do músculo e da fáscia (ou seja, ruptura da junção músculo-tendínea.
O lesão muscular por estiramento pode ocorrer nas contrações concêntricas ou excêntricas, sendo muito mais comum nesta última, com a falha frequentemente ocorrendo na junção miotendínea.
O diagnóstico é realizado pelo exame clínico, em que se percebe a nítida impotência funcional e pelos exames complementares que podem auxiliar também no tratamento e na prevenção de novas lesões.
Publicado em Esporte na Edição Nº 14642
Lesões musculares estão sendo adversárias do Imperatriz
A nova vítima foi o zagueiro Nilson Paraíba, que pode estar fora do restante do primeiro turno do Estadual
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