Paulinho Kobayashi comanda a comissão técnica do Cavalo de Aço pela terceira vez - Foto Divulgação/O PROGRESSO

Com as competições estaduais, regionais e nacionais paralisadas, por conta da pandemia provocada pela Covid-19, cresce a incerteza sobre a viabilidade da manutenção de todos os torneios quando a normalidade social for restabelecida. Apesar da preocupação, o técnico do Imperatriz, Paulinho Kobayashi, torce e deixa clara a importância de um desfecho positivo para o Maranhense.
“Acho que deve continuar. Sei que vai ficar apertado para nós (Imperatriz), assim como o Sampaio, Moto e Juventude que irão disputar o Campeonato Brasileiro. Tem muita coisa em jogo, não só a gente que disputa uma competição nacional”, destacou.
Há também outros clubes em busca de objetivos, e não seria justo acabar o campeonato sem uma definição. É importante para o equilíbrio, e principalmente para os clubes que necessitam de cotas para dar continuidade nas atividades.
Ao falar de calendário apertado, Kobayashi lembra da maratona de jogos em que o Cavalo de Aço fez durante os meses de fevereiro e março, quando intercalava competições como Estadual, Copa do Nordeste e Copa do Brasil.
“Não há uma solução fácil, mas lembro que nós tivemos algumas semanas desgastantes durante as competições que estávamos disputando. Mas esse pensamento de não encerrar de vez a competição e já começar com o Brasileiro, é nesses clubes que jogam o Campeonato Maranhense. Talvez, se eu pensasse na sugestão de terminar como foi no ano passado, seria bom para a gente, que nos daria novamente classificação para o Nordestão e Copa do Brasil. Mas não seria justo. Acho que as coisas devem ser resolvidas dentro das quatro linhas, não importa quando”, afirmou.
O Imperatriz, assim como outros clubes da Série C do Brasileirão, aguarda uma definição da CBF quanto ao início da competição.