O presidente de honra do JV Lideral, empresário Walter Lira, contestou o valor da cota de arbitragem cobrada pela Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol (CEAF), que é vinculada à Federação Maranhense de Futebol (FMF).
O valor cobrado, de mais de quatro mil reais, foi considerado absurdo por Walter Lira. Em contato com O PROGRESSO, o empresário informou que, falando com amigos dele em Belém, os quais são dirigentes de clube que está participando da Copa do Brasil de Futebol Feminino, constatou que no Pará a cota não ultrapassa mil reais. Um outro dirigente, desta feita de Alagoas, disse a mesma coisa em relação à cota de arbitragem naquele estado. “Achei um verdadeiro absurdo e contestei pessoalmente com o presidente da CEAF, Marcelo Filho, que se encontrava no estádio”, declarou.
Walter Lira afirmou que esse absurdo o JV Lideral não vai pagar e foi dado um prazo para a quitação da cota (seria ontem até as 11 horas), sob pena de o clube ser eliminado da competição. Segundo Walter Lira, a ameaça foi feita pelo presidente da CEAF, Marcelo Filho.
Sendo a Copa do Brasil de Futebol Feminino uma competição amadora, conforme o que determina a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o valor da cota é muito alto. E, pelo que se sabe, todas as despesas da competição são pagas pela CBF. Neste caso, a federação de cada estado deve pagar e, depois, ser ressarcida pela CBF, como acontece em todos os estados que têm equipes disputando a Copa do Brasil ou qualquer outra competição em nível nacional.
Walter Lira informou, por fim, que vai até as últimas consequências, mas esse valor o JV Lideral não paga. “Se quiseram eliminar o time, que eliminem, mas esse absurdo não tem como”, disse.
Publicado em Esporte na Edição Nº 15692
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