Reviravolta. A junta governativa nomeada por portaria, através do presidente do Conselho Deliberativo, Antonio Torres, pode desistir de assumir a Sociedade Imperatriz de Desportos (SID). Essa possibilidade foi passada, na manhã desse sábado (9), a O PROGRESSO por um dos componentes da junta, conselheiro e ex-presidente do Imperatriz, Edvaldo Cardoso.
Edvaldo Cardoso informou que o Imperatriz não tem mais nada a receber da cota da Copa do Brasil. Parte da cota já tinha sido recebida pelo então presidente José Carneiro Santos, o Buzuca, e a outra parte foi repassada ao presidente Alex Santos. Segundo Cardoso, o Imperatriz tem a receber apenas R$ 30 mil, que é parte da cota da TV ainda pela Copa do Nordeste.
Segundo levantamentos feitos, o débito contraído desde que o Imperatriz iniciou suas atividades, fato ocorrido em dezembro do ano passado, com salários atrasados de jogadores, comissão técnica, outros funcionários, hotel, ônibus de viagens do time, pode chegar a mais de R$ 300 mil. Edvaldo Cardoso disse que foi no contador e o que lhe foi passado é que o Imperatriz nada mais tem a receber, exceção dos R$ 30 mil da TV que ainda restam.
“Diante desse quadro, não posso permitir que o Gregório assuma o time em uma situação dessa. Vou conversar com ele e o mais provável é que vamos desistir dessa ideia. Não vou deixar que ele entre em uma rebordosa dessa”, disse Edvaldo Cardoso.
Para o Imperatriz, o adiamento do jogo com o São José foi excelente, porque, segundo Edvaldo Cardoso, nessa situação, não tinha como nem alugar um ônibus para o time viajar.
“Foi até melhor o adiamento do jogo contra o São José, porque diante da situação, não tinha como sequer o time alugar um ônibus”, relatou Edvaldo.
Só para se ter uma ideia, o débito para com uma empresa de ônibus, que levou o time para o jogo contra o Moto, gira em torno de R$ 15 mil.
O Conselho Deliberativo, através do presidente Antonio Torres, tem de ir atrás, acionar o Conselho Fiscal, para saber onde foi parar tanto dinheiro. Pelo que se sabe, pelos valores que entraram, não era para o Imperatriz estar nessa situação de calamidade em que se encontra. A coisa correu frouxa.
Publicado em Esporte na Edição Nº 15578
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