Paulo Mota é faixa preta 4º Dan na categoria judô

Acontecerá de 21 a 25 de setembro, no Centro de Treinamento da SOGIPA, Porto Alegre-RS, o Pan-Americano Master de Judô, no qual um atleta representará o judô sul maranhense. O sensei Paulo Mota, 37 anos, faixa preta 4º Dan, campeão maranhense e paraense, terá pela frente a missão de representar agora não só um estado, mas o Brasil.
O Pan-Americano já conta com a inscrição de vários países, entre eles a Venezuela, Argentina e Paraguai, e aguarda a participação de todos que formam a Federação Pan-Americana de Judô.
Os treinos estão cada dia mais fortes, contando com uma boa participação nessa primeira experiência em evento internacional. Desde já, o judoca agradece o apoio recebido dos empresários da cidade de Imperatriz. Sem eles, seria impossível a participação em um evento tão importante.
A disputa da categoria M2 – 100kg será realizada às 9h30 do dia 24 (sábado). O judô do sul do país há muitos anos participa de eventos internacionais nessa categoria, na verdade é pioneiro. Além de realizar em sua região o principal evento das Américas, o Sul-Americano Master hoje realiza o Pan Master.
Enquanto isso, em nosso estado, em especial em Imperatriz, os judocas se aposentam logo que entram no ensino médio, outros quando terminam a idade escolar (ensino básico), pois a única expectativa e oportunidade são os jogos escolares de Imperatriz e os jogos maranhenses, os quais formam uma rede de classificações sucessivas até chegar às olimpíadas escolares, sendo alcançadas por poucos a oportunidade de lá chegar.
Não há uma política pública de incentivo à prática de esportes de qualquer modalidade e se falarmos em esportes de luta, a situação fica ainda pior. O que se espera é que com essa participação os judocas e demais atletas percebam que a vida atlética não termina aos 16 ou 17 anos de idade ou junto com o término do ensino médio, mas que continua e representa saúde, vida longa e, principalmente, uma economia para o município e estado, pois serão menos jovens se envolvendo com drogas, violência, marginalização e que serão menos hipertensos, diabéticos ou obesos nas filas dos hospitais públicos hoje já superlotados.