A renovação anunciada pelo presidente da Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol (CEAF), Marcelo Filho, no quadro maranhense para as competições nacionais abriu uma grande polêmica no meio esportivo no Maranhão.
Dois dos principais árbitros de futebol no Maranhão na atualidade, Mayron Frederico dos Reis Novais e Paulo Sérgio Santos Moreira, foram sacados do quadro sem qualquer explicação. Pelo menos foi essa a informação que eles passaram à imprensa.
Dos quatro árbitros que passam a integrar o quadro nacional, apenas Ranilton Oliveira (de Imperatriz) permanece. Os demais foram substituídos por árbitros sem qualquer experiência e inclusive com poucos jogos locais, como é o caso de Maycon Nunes, filho do presidente da Ceaf, Marcelo Filho.
Essa mesma situação passou um dos melhores assistentes do norte/nordeste, Sandro do Nascimento Medeiros, que foi afastado do quadro nacional e, em consequência, da CEAF sem nenhuma explicação.
Do jeito que as coisas estão sendo feitas, de maneira tão rápida, o próprio Maycon Nunes acaba sendo prejudicado, pois sempre será lembrado como filho do chefe da CEAF e sendo beneficiado por isso. O fato é que dentro de campo ele já demonstrou que ainda não está preparado. Um outro indicado seria de Pinheiro, terra natal do presidente da FMF.
O que mais chama atenção é o caso do árbitro Mayron Frederico, que faz parte do quadro da Fifa no beach soccer, modalidade que é hoje um braço da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Incrível que serve para a Fifa, mas não para o quadro nacional de futebol.
Diga-se de passagem que o comandante da arbitragem no futebol é o mesmo do beach soccer, o ex-árbitro Marcelo Filho.
O presidente da FMF, Antônio Américo, precisa rever essa questão com Marcelo Filho e lutar pelos melhores nomes no quadro nacional de arbitragem. Não cabe a postura de omissão.
Os novos nomes terão suas oportunidades, mas para isso é necessário mostrar evolução técnica, o que ainda é cedo demais.
Publicado em Esporte na Edição Nº 15473
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