Dr. Antonio Torres está estudando o caso e não descarta a justiça desportiva

O presidente Edvaldo Cardoso informou nessa segunda-feira, 1º de julho, que - ao contrário do que foi noticiado na semana passada - o Imperatriz não jogou a toalha no que se refere à questão da renda do jogo Imperatriz x Maranhão, o primeiro da decisão do título, realizado no Frei Epifânio, dia 6 de junho.
Em contato com O PROGRESSO, Edvaldo Cardoso informou que vai buscar a justiça desportiva para resolver essa questão e até a última instância, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), caso seja necessário.
Edvaldo Cardoso informou que o presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF) está se fazendo de desentendido e não está muito a fim de resolver o caso numa boa. Portanto, não tem outra alternativa que não seja a justiça, por enquanto a desportiva.
O Imperatriz reclama que os valores descontados da renda foram superfaturados, como também do trem da alegria da FMF quando do jogo, haja vista que mais de 20 pessoas vieram de São Luís às custas do Cavalo de Aço. “Não tinha necessidade de a FMF trazer até seguranças da capital, porque temos aqui. Ainda mais superfaturando valores”, disse o presidente.
O Imperatriz quer o ressarcimento de pelo menos R$ 15 mil, que foram descontados indevidamente da renda do jogo.
Ontem, o presidente Edvaldo Cardoso conversou com o diretor jurídico do Imperatriz, advogado Antonio Torres, que está estudando o assunto e ainda nesta semana dará a palavra final a respeito do caso. A tendência é de que no máximo até quinta-feira, caso o presidente da FMF não dê uma solução amigável para a situação, o Imperatriz dê entrada no recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Maranhão (STJD), que vai analisar em primeira instância e depois através do pleno.