Cardoso reclamou e pediu providências para erros de árbitros

O presidente do Imperatriz, Edvaldo Cardoso, participou ontem, em São Luís, da reunião do Conselho Arbitral convocada pelo presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antonio Américo Lobato.
Muito embora as principais pautas da reunião tenham sido a Copa União e o projeto Viva Nota, Edvaldo Cardoso aproveitou a oportunidade para se queixar da arbitragem do futebol maranhense.
Edvaldo Cardoso foi além e solicitou ao presidente da FMF a investigação de alguns casos que aconteceram durante o Campeonato Maranhense. Edvaldo avaliou que casos estranhos ocorreram, como a anulação do gol legítimo do Imperatriz feito por Café após uma jogada do lateral direito Bruno Bacabal, em um lance limpo que foi anulado pelo árbitro Mayron Frederico dos Reis Novaes. Na verdade, quem anulou o lance e, em consequência, o gol foi o assistente Cleilson Medeiros.
O árbitro Mayron Frederico, que já havia confirmado o gol, voltou atrás em função do bandeira ter erguido o seu instrumento de trabalho. O assistente levou 30 dias de suspensão. De acordo com o presidente do Imperatriz, só isso não basta. “Tem de haver um investigação, porque forças estranhas estão se infiltrando na arbitragem maranhense”, disse.
Para Edvaldo Cardoso, não foi somente o Imperatriz que sofreu com os erros dos árbitros no Campeonato Maranhense, outras equipes também foram penalizadas. “Os erros foram vários”, disse.
Não foram apenas anulação de gols, como também expulsões de jogadores que nada tinham a ver com o lance. No jogo entre Imperatriz e Viana, o primeiro do segundo turno, o meia Rubens foi expulso sem qualquer explicação do árbitro. No último jogo Moto x Sampaio, o meia Curuca foi expulso sem mais nem menos e até hoje não sabe o motivo. E assim vai.
O Imperatriz este ano já enviou contestação a respeito de árbitros por três vezes para a Federação Maranhense de Futebol (FMF). Pelo menos dois árbitros foram punidos. Juscelino Santos Sousa, que apitou Imperatriz x Sampaio e não deu acréscimo de 10 minutos em função da paralisação por falta de energia, e agora a punição de Cleilson Medeiros, responsável pela anulação do gol legítimo do Imperatriz no jogo contra o Cordino, domingo passado.