A Sociedade Imperatriz de Desportos (SID), através do presidente Edvaldo Cardoso, deu entrada junto à secretaria da Federação Maranhense de Futebol (FMF) em um expediente reclamando que tem direito a um ressarcimento de R$ 15 mil da renda do jogo Imperatriz x Maranhão, o primeiro da decisão do Estadual de 2013 e realizado no Frei Epifânio.
No relato feito, Edvaldo Cardoso diz que “a FMF, através dos seus representantes, cometeram os maiores absurdos não somente contra o clube, como também contra todos os torcedores das demais agremiações. Isso porque, achando que a entidade não deve satisfação a ninguém, trataram os recursos destinados ao Imperatriz como se deles fossem. Um absurdo jurídico, que viola o estado de direito”. Prosseguindo, o clube relata no expediente: “Afronta foi tão grande que a torcida e toda a sociedade imperatrizense estão clamando pelo ressarcimento e pela devolução dos valores que foram levados da bilheteria do estádio Frei Epifânio da Badia”.
E concluiu dizendo: “Utilizaram o poder que possuem na FMF para auto se beneficiarem, fazendo com que a entidade seja algo separado do planeta, pois entendem que, inobstante existirem leis e juízes, ninguém pode adentrar neste território, que pertence à diretoria. A comprovação de toda esta anomalia jurídica está plasmada na atual situação do futebol maranhense. Sem recursos, sem credibilidade, morto, acabado”.
Segundo o presidente Edvaldo Cardoso, os valores das despesas do jogo foram exorbitantes. De acordo com o boletim financeiro dito original pela FMF, já que um outro tinha sido veiculado no site da entidade e depois retirado, somente de logística e material de segurança, foram cobrados R$ 9 mil. O total das despesas do jogo foi de R$ 34.276,70. Para o presidente Edvaldo Cardoso, um verdadeiro absurdo. Pelo novo boletim financeiro, a renda total foi de R$ 63.695,00.
O Imperatriz não está discutindo o valor da renda, mas apenas os valores que foram cobrados, considerados fora da realidade. “Vamos buscar os nossos direitos. Por enquanto, estamos apenas no diálogo com o presidente Antonio Américo, que tem mostrado-se sensível à situação. Mas, se formos obrigados, vamos até as últimas instâncias. Estamos sendo respaldados pela AmaClube, através do seu presidente Sérgio Frota e dos próprios clubes coirmãos”, disse Edvaldo Cardoso.
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