A diretoria do Imperatriz pode jogar a toalha a qualquer momento e o Cavalo de Aço ser o próximo a desistir de disputar a Copa União, que na verdade não tem previsão se realmente vai ser realizada.
A informação foi passada em primeira mão a O PROGRESSO na manhã dessa terça-feira (24) pelo presidente da Junta Governativa, Edvaldo Cardoso. Segundo ele, isso vai acontecer se não houver o pagamento da cota do “Viva Nota” que o Imperatriz e os demais clubes têm direito. Cardoso afirmou que tem uma promessa do atual presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Walter Lira, de que a cota do “Viva Nota” pode sair de 30 de julho a 10 de agosto. Entretanto, a FMF não deu garantia se realmente esse dinheiro sairá em uma dessas datas.
Edvaldo Cardoso informou que a diretoria vai reunir-se com os jogadores e passar para o grupo a seguinte proposta: se o dinheiro sair até o dia 10, último prazo estipulado antes do início da Copa União, que foi remarcado para o dia 19 de agosto, eles receberão o salário integral. Caso isso não aconteça, receberão apenas 50% e serão dispensados, o time para e não participará da Copa União.
“Vamos reunir o grupo e passar essa proposta para todos os jogadores. Somente dessa maneira é que podemos continuar, pois não temos certeza absoluta de que a cota sairá dia 10”, disse Cardoso.
Claro e evidente que os jogadores não são obrigados a acatarem a proposta. A diretoria deverá, inclusive, colocar isso para o grupo na reunião. Caso ocorra de algum jogador ter um pensamento contrário ao que quer a diretoria, deverá ser desligado do grupo e receber o que tem direito pelos dias que trabalhou.
A situação é difícil e, pelo que vem sendo desenhado, a Copa União 2012 pode não acontecer.
Alheios à movimentação de bastidores, os jogadores trabalharam ontem somente à tarde, na Laminadora Paraná, onde foi realizado um trabalho técnico e tático. Hoje o grupo trabalha em dois períodos.
Publicado em Esporte na Edição Nº 14461
Imperatriz pode ser o próximo a desistir da Copa União
A informação foi passada ontem a O PROGRESSO pelo presidente da Junta Governativa, Edvaldo Cardoso
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