O presidente do Imperatriz, Edvaldo Cardoso, que ainda se encontra na capital maranhense, em contato telefônico na manhã dessa quinta-feira (27) com a reportagem de O PROGRESSO, informou que lavou as mãos em relação ao caso do ressarcimento de parte da renda do jogo Imperatriz x Maranhão, o primeiro pela decisão do título do Estadual desta temporada.
Edvaldo Cardoso conversou com o presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antonio Américo, e tentou fazer com que ele se sensibilizasse para a questão e fizesse o ressarcimento de R$ 15 mil que foram descontados da renda do jogo. Para Edvaldo Cardoso, a cobrança foi indevida porque foi superfaturada e muito acima dos valores normalmente cobrados. Além disso, o número exagerado de pessoas da FMF que vieram para o jogo, todos por conta do Imperatriz, que de uma renda de 66 mil, o Imperatriz ficou apenas com 19 mil reais.
Edvaldo Cardoso disse que o presidente Antonio Américo não se sensibilizou e a situação não tem jeito. Pelo visto, nesta questão o presidente já jogou a toalha e o Imperatriz é que vai ficar com o prejuízo.
Mas Edvaldo Cardoso disse que falou com o presidente Antonio Américo que o Imperatriz não vai mais permitir que a FMF se interfira nas bilheterias do Frei Epifânio. O regulamento diz que quem administra uma partida é o time mandante.
“Não vamos mais permitir que a FMF traga aquele mundo de gente as custas do Imperatriz. Trem da alegria da FMF em jogos do Imperatriz, jamais”, disse Cardoso.
Na ocasião do jogo Imperatriz e Maranhão, o primeiro da decisão, a FMF trouxe mais de 20 pessoas, ganhando mais do que o dobro que normalmente ganhariam em uma partida de futebol, e todas livres de despesas. Sem necessidade, em cada setor tinha o dobro de pessoas, como dois árbitros reservas, dois delegados e assim por diante. “Foi realmente um trem da alegria”, disse Edvaldo.
O presidente colorado reuniu-se ontem com o presidente da AmaClube, Sérgio Frota, para tratar do repasse de mais uma cota do Viva Nota.
Comentários