Diretoria do Imperatriz buscando alternativas para limpar a área

Somente com a passagem. Essa foi a condição de onze jogadores do Imperatriz que vieram de fora para voltarem para casa. Nenhum recebeu os valores de mais de dois meses de salários atrasados e, pior ainda, não têm perspectiva de um prazo para receber o que têm direito. Isso quer dizer que mais onze causas trabalhistas contra a Sociedade Imperatriz de Desportos (SID) certamente serão produzidas e as dívidas do clube serão aumentadas.
E isso sem falar nos outros dez jogadores que ainda se encontram no Hotel Alcazar, esperando pelo menos a emissão da passagem aérea para que eles também possam ir embora.
Os onze jogadores que já foram embora são os goleiros Rafael e Lucas, Pio, He-Mann, Danilo, Wegno, Binho, Bruno Rodrigues, Malcom, Ramon Zanardi e China. Os que ainda se encontram no hotel são Clayton Carioca, Otávio, Yerien, Everton, Cris, Leozinho, Asprilla, Júnior Tatu, Guilherme e Tiago Bonfim. Esses foram os jogadores que viajaram para Parauapebas. Ontem a reportagem de O PROGRESSO tentou contato com a diretoria, mas não obteve êxito.
O presidente do Conselho Deliberativo, Antonio Torres, deve, nas próximas horas, convocar uma coletiva à imprensa para que possa informar o que será feito de agora para frente. A realização de uma nova eleição, para que seja definida de vez nova diretoria, não está descartada. Mas, inicialmente, o CD tem de homologar a renúncia de Alex Santos, que no papel é ainda o presidente de fato e de direito do Imperatriz.
Somente depois de resolvida a situação da diretoria é que será pensado na formação das divisões de base do Cavalo de Aço, que mais do que nunca têm de ser reativadas. Isso só poderá acontecer depois que a nova diretoria for aleita, já que a atual junta governativa deverá ser destituída.