SAI detectou ‘gato’ no time do Tocantins

Quando se pensava que o Campeonato Imperatrizense Sub-19 iria terminar na santa paz, eis que, de repente, aparece um problema que serviu de mote para que a Sociedade Atlética Imperatriz recorresse perante a Comissão de Disciplina da Liga Imperatrizense de Futebol - LIF.
Vale lembrar que a decisão da competição, que seria neste domingo, entre Tocantins e Grêmio, foi adiada pela LIF até o julgamento do recurso do Imperatriz, que deverá acontecer na próxima quarta-feira (16).
No recurso, a Sociedade Atlética Imperatriz, que é comandada por Marco Aurélio, alega que dois jogadores do Tecão Maravilha jogaram sem a devida condição.
Marcone Fonseca da Costa, o atacante Marcone, de acordo com o recurso, tem vínculo federativo com o Tocantinópolis Esporte Clube, de Tocantins, e não foi feita a devida transferência.
Mas o caso mais cabeludo é no que diz respeito ao segundo jogador. Segundo o recurso, Gabriel Muniz Gonçalves, que tem o apelido de ‘Toró’, nascido em 5/09/95, teria duas identidades. Uma no Maranhão, que é a certa, com o nome de Gabriel Muniz Gonçalves, e outra no Piauí, com o nome de Mairon Gabriel Gonçalves de Sousa, com data de nascimento de 13/05/2000, que é, na visão da SAI, identidade falsa, feita para diminuir a idade do jogador. Portanto, um verdadeiro ‘gato siamês’. Além disso tudo, que é caso de polícia, Gabriel tem vínculo federativo com o Boavista-RJ, com o nome de Mairon Gabriel Gonçalves de Sousa. Já estaria irregular só por isso.
“Diante das provas que o Imperatriz tem é que o clube resolveu entrar com recurso para reivindicar os nossos direitos e para que esse tipo de coisa, principalmente neste caso do ‘gato’, seja extirpado de uma vez por todas do futebol imperatrizense”, disse Marco Aurélio.
Vale lembrar que o Tocantins Esporte Clube nada tem a ver com isso, pois também acreditou na lisura do jogador, que precisa ter os seus passos no futebol parados. Ele não pode ficar enganando as pessoas de boa fé.
Esse é o segundo caso de tapetão no Sub-19 de Imperatriz em dois anos. Em 2015, a final seria entre Marília e JV Lideral. As duas equipes foram denunciadas por irregularidade em escalação de jogadores e foram eliminadas da competição. A final foi entre Marwel e Escolinha LV, este último campeão.