O Imperatriz encerrou, na noite dessa quinta-feira (5), a temporada de 2016 perdendo por 2 a 1, de virada, para o Sampaio Corrêa, em jogo realizado no estádio municipal Frei Epifânio da Badia.
Agora é se levantar, bater a poeira, dar a volta por cima e voltar no próximo ano com todas as falhas corrigidas, porque em matéria de falhas, este ano, a coisa foi feia. Uma borracha tem de ser passada nisso tudo.
Precisando de dois gols, o Imperatriz tentou manter a pressão no segundo tempo depois de terminar o primeiro empatado sem gols. Mas o Sampaio Corrêa passou a administrar o resultado e melhorou a criatividade no meio-campo, com a entrada de Daniel Barros e Pedrinho. Mas o Imperatriz conseguiu, mesmo com muita dificuldade, abrir o placar aos 8 minutos do segundo tempo, com o nigeriano Yerien, e um fio de esperança surgiu novamente. Mas esse fio de esperança o mais querido viu desmoronar aos 32 minutos do segundo tempo, quando Pedrinho recebeu livre na entrada da grande área e tocou para as redes e mais ainda depois que Henrique, com um golaço por cobertura, fez o gol da virada e da vitória boliviana, aos 44 minutos.
O jogo e a temporada de 2016 para o Imperatriz foram encerrados melancolicamente. O time colorado encerrou a temporada como a começou: com derrota. No jogo de estreia, perdeu para o Maranhão também por 3 a 1, de virada, depois de marcar primeiro com Dennis.
Este ano foi desastroso para o Imperatriz, tanto dentro de campo quanto principalmente fora dele. Foi uma sucessão de erros, jamais vistos em toda a história do Cavalo de Aço. O amadorismo jamais tinha campeado tanto nas hostes do Imperatriz como aconteceu este ano. Foram diretorias desprovidas de qualquer propósito e responsabilidade, deixando sequelas imprevisíveis no Cavalo de Aço, que o Conselho Deliberativo precisa tomar providências urgentes. O primeiro passo é destituir essa junta e convocar imediatamente eleições, porque, apesar dos problemas, o clube não pode parar. Agora, já é necessário que articulações sejam iniciadas para o ano que vem. O primeiro passo é resolver a situação dos jogadores, que estão entregues à própria sorte, sem salários e sequer uma passagem para retornarem para casa.
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