Time do Cavalo de Aço campeão maranhense de 2005
Atual time do Imperatriz que vai em busca do bicampeonato
Rubsen foi um dos heróis do título de 2005 e marcou o segundo gol do Imperatriz
Cristiano sempre será lembrado como o grande “Guerreiro” colorado

O Imperatriz sagrou-se campeão maranhense de 2005 ao derrotar o Moto Club por 3 a 2, no estádio Nhozinho Santos. Como venceu o jogo de ida por 4 a 2, no estádio Frei Epifânio da Badia, o Cavalo de Aço podia até empatar, enquanto que o Papão precisava vencer para forçar um jogo extra. Mesmo com a estreia do seu novo técnico Raimundinho Lopes, o Rubro-negro não teve competência para reverter a vantagem. O título inédito do time imperatrizense foi reconhecido até pela própria torcida rubro-negra.
A festa da decisão só não foi completa face a briga generalizada envolvendo jogadores, comissão técnica e dirigentes. O Imperatriz, porém, iniciou a partida bem mais arrumado em campo, com boa movimentação dos seus atacantes, firme na marcação e logo no início demonstrou toda a sua disposição de conquistar o título, quando criou a primeira boa chance. Mas, aos 16 minutos de jogo, o zagueiro Neném aproveitou uma falha da zaga rubro-negra para fazer 1 a 0, deixando os motenses mais desnorteados ainda.
Na saída, o Imperatriz roubou a bola, partiu para o ataque e, após cruzamento, o atacante Rubsen ampliou para 2 a 0, aumentando o desespero dos motenses. Até que aos 44 minutos, Robson aproveitou rebote da zaga e marcou o primeiro gol do Moto, diminuindo para 2 a 1. O Papão voltou mais ofensivo para o segundo tempo, após a entrada de Fábio Ricardo em lugar de Humberto, mas foi o Imperatriz que acabou marcando em mais uma jogada de contra-ataque. Aos 9 minutos, Rubsen tocou de calcanhar para Ralf driblar Júnior e fazer 3 a 1. Aos 17 minutos, Fábio Ricardo marcou o segundo gol motense, diminuindo para 3 a 2; aos 23 minutos, começou a briga generalizada que acabou com o jogo.
MOTO: Júnior; William. Jean Marcelo, Jean Carioca e Alex (Israel); Diego, Marcinho, Humberto (Fábio Ricardo) e Juninho (Palito); Cosme e Robson. Técnico: Raimundinho Lopes.
IMPERATRIZ: Rodrigo Ramos, Clayff, Neném, Dênis e Aélson (Daniel); Ralf, Cristiano, Ricardo, e Diná (Ricardinho); Rubsen e Edu Xiquita. Técnico: Pedrinho Rocha.
Árbitro: Luiz Gonzaga de Sousa. Assistentes: Geraldo de Jesus Santos e Sérgio Henrique Campelo Gomes.
Essa foi a matéria veiculada em O PROGRESSO no dia 11 de julho de 2005 alusiva à conquista do Cavalo de Aço naquele ano.
Pois bem. Depois de 2005, o Imperatriz decidiu o título de 2007, justamente contra o Maranhão, e não obteve êxito. Este ano, o time cavalino vai disputar uma outra final e o Maranhão é novamente o adversário.

Protagonistas

Dois protagonistas daquela conquista inédita atualmente integram o time colorado, mas em outras funções. Estamos falando do atacante Rubsen, atual gerente de futebol do Imperatriz, e Cristiano, auxiliar técnico.

Rubsen

Os dois falam do título conquistado em 2005 e incentivam os jogadores do elenco atual para buscar o bicampeonato.
“Desejo boa sorte a todos e que Deus possa estar iluminando a cada atleta que hoje defende o Cavalo de Aço para que possam estar em uma noite abençoada nesta quinta-feira. Mais uma vez, uma decisão com o Maranhão, contra o qual tive oportunidade em 2007 de buscar mais um título para o Cavalo de Aço. Infelizmente, perdemos em casa e lá vencemos, mas não fizemos a diferença em relação ao saldo de gols, e não conseguimos o título. Mas espero que nesta quinta-feira as coisas possam ser diferentes e que esses jogadores possam entrar na história do Cavalo de Aço, como eu, Cristiano, Lindoval, Emanuel, Calebe e Ralf entraram. Todos aqueles que foram campeões em 2005 com certeza estão na memória do torcedor”.
Fazendo um paralelo entre a equipe de 2005 e a atual, Rubsen assim se expressou: “Em relação aos jogadores que atualmente compõem o plantel do Imperatriz, é que são mais experientes. Outra diferença é quanto ao elenco, em que o professor Celinho tem mais opções, fato que não aconteceu com o treinador da época, Pedrinho Rocha, que tinha poucas peças de reposição”, disse.

Cristiano

O jogador Cristiano é um eterno ídolo do Imperatriz, que a torcida cavalina chama de “Guerreiro”, pela raça, pela vontade e pelo sangue que dava pelo Imperatriz. Atual auxiliar técnico do Cavalo de Aço, também se expressou dando o seu incentivo aos jogadores do Imperatriz. “A mensagem que deixo para os jogadores do Imperatriz é que vistam essa camisa, deem o seu máximo, para fazer história que ficará marcada em sua carreira. Daqui a 50 anos, serão lembrados. Todos os jogadores estão cientes disso e estão recebendo todo o apoio para que possam estar focados 100% na decisão”, disse Cristiano.