Em jogo movimentado, faltoso e um tanto quanto tumultuado, culminando com a expulsão do goleiro Emanuel, o Imperatriz conseguiu um empate heroico (0 a 0) com o Cordino domingo passado, em Barra do Corda.
O Cavalo de Aço teve de improvisar o lateral direito Bruno Bacabal no gol nos últimos 10 minutos da partida em função da expulsão infantil de Emanuel. O técnico Mastrillo Veiga já tinha feito as três substituições Emanuel foi expulso.
O goleiro já havia recebido um cartão amarelo por fazer cera. Num outro lance, fez a mesma coisa e acabou sendo expulso, o que poderia ter prejudicado o Imperatriz se o time colorado tivesse levado um gol selando a derrota. Faltou experiência ao goleiro, bem como ao capitão e até mesmo ao treinador, que deveriam tê-lo alertado para não continuar fazendo cera, um expediente que realmente tem de ser combatido, porque é falta de respeito ao público.
O Imperatriz conseguiu até marcar, mas o árbitro Mayron Frederico dos Reis Novaes, que chegou a apontar para o meio-campo, acabou anulando o gol, atendendo à marcação do assistente de Bacabal, Antonio Fernando de Sousa Santos, que acionou o seu instrumento de trabalho apontando irregularidade no lance. Na realidade, não houve irregularidade nenhuma. O assistente alegou que Bruno Bacabal fez falta. Mas, se houve falta no lance, foi do jogador do Cordino e, caso Café não tivesse feito o gol, a jogada teria sido penalidade máxima.
Mayron, que antes confirmou o gol, preferiu contribuir com o erro do assistente anulando o lance e, consequentemente, o gol do Imperatriz.
Ontem, a diretoria do Imperatriz confirmou que vai enviar uma representação contra o assistente Antonio Fernando de Sousa Santos, como também contra Mayron Frederico. O Cavalo de Aço alega erro de direito.
O Imperatriz não fez uma boa campanha. Em 19 jogos, conquistou apenas 18 pontos. Foram 4 vitórias, 6 empates. Marcou 20 gols e levou 33, um saldo negativo de 13 gols. Na classificação geral, ficou em oitavo lugar. No ano passado, terminou o campeonato em terceiro.
Comentários