“Black Lives Matter”, ou “Vidas Negras Importam”. É com esse slogan que a Sociedade Imperatriz de Desportos (SID), o Novo Cavalo de Aço, por meio de sua diretoria, entrou de corpo e alma na campanha contra o racismo no mundo. Nesta terça-feira, o Imperatriz iniciou a campanha por meio das redes sociais em cuja imagem diz “Racismo é Crime, não é Piada. O fracismo mata e destrói famílias. Racismo é crime, não piada. Não seja conivente, denuncie. Nós nos importamos com todos, por isso somos Sociedade Imperatriz de Desportos”.
O Imperatriz foi o primeiro clube de futebol do Maranhão a aderir à campanha “Vidas Negras Importam”. A iniciativa do time Colorado da região tocantina ativou outros clubes maranhenses, como Moto, Maranhão e Juventude-Samas, que por meio das redes sociais se lançaram de cabeça na campanha.
O que estimulou nos últimos dias esse movimento anti-racismo no mundo foi o caso do morador de rua americano, George Floyd, que morreu asfixiado após ser preso por um policial branco, por ter comprado um maço de cigarros com uma nota de vinte dólares falso.
Entretanto, jogadores de futebol negros são alvos constantes de racismo em tudo o mundo e no Brasil não é diferente. O caso de racismo em se tratando de jogador de futebol, que mais marcou o Brasil foi em Porto Alegre, jogo entre Grêmio e Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2014. O goleiro Aranha foi chamado de ‘macaco’ e ‘preto fedido’. Protestou na hora, o árbitro Wilton Pereira Sampaio suspendeu a partida, que só foi recomeçada, depois que os torcedores autores das ofensas racistas, foram identificados, retirados do estádio e presos. Foram processados e afastados dos estádios por alguns anos.
O Imperatriz puxou a fila para que outros clubes, inclusive do futebol amador, se engajem na campanha.
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