As dívidas na Sociedade Imperatriz de Desportos (SID) estão ‘espocando’ de todos os lados. Entre dívidas com fornecedores, aluguéis, jogadores, causas trabalhistas e até com a FMF, o valor pode chegar a R$ 300 mil.
Nessa sexta-feira (7), o ex-presidente do clube, Edvaldo Cardoso, em contato com a reportagem esportiva de O PROGRESSO, disse que tinha acabado de sair de uma audiência de conciliação a respeito da dívida de aluguel de uma casa na Vila Lobão. Não houve consenso e o juiz marcou outra audiência para a próxima sexta-feira.
Edvaldo Cardoso se queixou que, quando assinou a carta renúncia, teve a garantia das pessoas que assumiram o clube de que essa questão das dívidas do Imperatriz seria resolvida. “Assinei a carta renúncia acreditando que realmente cumpririam o acordo que foi feito para que eu renunciasse. Mas nada disso está acontecendo e eu é que estou respondendo por tudo. Se eu soubesse que seria assim, jamais renunciaria”, disse Cardoso, demonstrando toda a sua indignação.
O Imperatriz não é o único clube brasileiro ou do mundo que tem alguma dívida, mas elas são totalmente administráveis, e no Cavalo de Aço, não é diferente. Com essa que está aí reduzida apenas ao vereador Buzuca, que era o vice-presidente na gestão de Edvaldo Cardoso, ou com qualquer outra diretoria que vier a assumir, essas dívidas do clube terão de ser administradas. Não tem jeito.
O que tem de ser feito é o time contratar um advogado, já tem um abnegado, o Dr. William, que sempre deu sua parcela de contribuição ao clube, sem ônus, e procurar os credores para que as dívidas sejam negociadas. Uma barreira que vai ser encontrada na questão da negociação dessas dívidas é quanto às trabalhistas, várias já transitadas em julgado, em que não resta outra alternativa senão pagá-las.
E isso tem de ser feito agora, para que problemas não interfiram na montagem do time para a temporada de 2015, time esse que já deverá ter pelo menos um treinador.
Publicado em Esporte na Edição Nº 15153
Dívidas ‘espocam’ de todos os lados no Imperatriz
Ex-presidente Edvaldo Cardoso ressurge e queixa-se que não estão cumprindo o acordo feito quando de sua renúncia
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