Diretores do Imperatriz e convidados na prestação de contas ontem
Cronistas esportivos presentes no café da manhã oferecido pelo Imperatriz

A diretoria do Imperatriz reuniu na manhã dessa quinta-feira (5), através do presidente Edvaldo Cardoso, diretor financeiro Regivaldo Pacheco e do diretor de futebol João Silveira, representantes da imprensa, do Conselho Deliberativo, João Mauricio Martins, e das torcidas organizadas, professor Remy, e apresentou a prestação de conta dos três primeiros meses do ano. O evento aconteceu em um café da manhã servido na panificadora Pão da Vovó, próximo ao estádio Frei Epifânio.
Nos três primeiros meses do ano, a receita total do Imperatriz foi de R$ 158.823.48, enquanto que as despesas giraram em torno de R$ 164.451.21. Isso quer dizer que o Cavalo de Aço teve saldo negativo nos três primeiros meses do ano, que girou em torno de R$ 5.627.73.
Pela prestação de contas apresentada, o torcedor do Imperatriz ficou devendo nos primeiros três meses. O Cavalo de Aço arrecadou, nos cinco jogos que realizou no Frei Epifânio, apenas R$ 31.730.00. A maior arrecadação no primeiro turno foi no jogo contra o Maranhão, cujo montante foi de R$ 11.515.00. A segunda melhor arrecadação foi no jogo contra o Viana, o primeiro do ano, em que foram arrecadados R$ 7.770.00. Pelas arrecadações, o torcedor do Imperatriz exige, mas não ajuda o clube. Nos cinco confrontos realizados em casa no primeiro turno, em apenas dois o Imperatriz pagou para jogar. Mas o que restou foi muito pouco em função do montante das despesas. Uma das mais caras são as taxas de arbitragens e os 10% que a prefeitura cobra do clube. Nesta questão da taxa de 10% que a prefeitura cobra, em gestões anteriores isso não era feito, justamente para ajudar o time cavalino. Mas também precisa ser registrado que o prefeito Madeira mandou para a Câmara uma ajuda financeira de R$ 70 mil para o Cavalo de Aço, a qual foi aprovada. A primeira parcela deverá ser repassada já na próxima semana.
Mas tudo isso é o reflexo da falta de estrutura do futebol maranhense. Cabe à Federação Maranhense de Futebol (FMF) lutar para que os clubes profissionais do Maranhão não dependam tanto do poder público. Isso seria possível, logicamente, com a busca de patrocínios, como é feito em outros estados.